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    Resumo da semana – deflação continua e como ficam os FIIs de CRIs?

    Nesta sexta-feira (9), o IPCA confirmou o segundo mês seguido de inflação negativa, enquanto cotistas de Fundos Imobiliários de Certificados de Recebíveis Imobiliários seguem tensos e duvidosos

    Por Luciene Miranda
    sexta-feira, 9 de setembro de 2022 Atualizado

    A semana encerrou com a inflação oficial brasileira negativa pelo segundo mês consecutivo: Índice de Preços ao Consumidor Amplo recuou 0,36% em agosto.

     

    Quem diria!

     

    Isso depois de ter registrado baixa de 0,68% em julho.

     

    E como ficam os FIIs de CRIs? E quem apostou muito nos fundos de recebíveis que, até pouco tempo, eram os queridinhos do mercado?

     

    Não temos respostas. Só podemos assumir o compromisso de ficarmos atentos e com o noticiário atualizado para ajudar o investidor na melhor tomada de decisão.

     

    Nesta semana conturbada, também erramos com imagens fornecidas equivocadamente sobre o incêndio no silo da Fazenda Vianmancel, em Nova Maringá, no Mato Grosso, da carteira do Fundo Imobiliário BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) e pedimos desculpas ao nosso público.

     

    E ainda decidimos que era possível fazer noticiário econômico sem fazer menção à notícia de luto desta semana.

     

    Não vimos qualquer possibilidade de associar informações de Fundos Imobiliários com o funeral mais comentado do mundo. Por isso, tomamos a decisão editorial de não noticiar o assunto em sinal de respeito.

     

    De volta aos FIIs, ficou faltando parte do pagamento ao Fundo Imobiliário REC Renda Imobiliária (RECT11) pela BR Properties como garantia de aluguel mínimo mensal na operação com o edifício Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De repente, a empresa resolveu não cumprir contrato e pagar apenas R$ 303 mil em vez de R$ 714 mil. Se gente comum como eu fizer o mesmo, o nome é calote. Concorda?

     

    A se a TV mostra a vida rural pantaneira, a gente também traz a grandeza do agro brasileiro com as notícias de duas emissões de novas cotas por Fiagros. O XP Crédito Agrícola (XPCA11) terá a 3ª emissão para a captação de R$ 120 milhões e o Itaú Asset Rural (RURA11) terá a 2º emissão para levantar R$ 375,6 milhões. Segura peão!

     

    A nossa home teve presenças marcantes de grandes nomes do mercado imobiliário. Adriano Sartori, vice-presidente da consultoria CBRE, falou sobre a relação entre o PIB – Produto Interno Bruto – e o setor. Para ele, nos últimos três anos, os FIIs têm atuado como a principal fonte de recurso e liquidez para o mercado imobiliário.

     

    Liquidez que retorna ao segmento hoteleiro e fez com que o Hotel Maxinvest (HTMX11) voltasse a distribuir dividendos aos cotistas após 2 anos e meio. O gestor Diogo Canteras concedeu entrevista ao Clube FII News em que conta todo o drama vivido, mas também a alegria de testemunhar a recuperação do setor. Sou suspeita porque assinei a matéria, mesmo assim recomendo a leitura.

     

    Teve ainda o desdobramento de cotas do Valora CRI CDI (VGIR11) a partir desta sexta-feira (9) na proporção de 1:10 com base na posição de fechamento do fundo em 8 de setembro. Para cada cota existente foram atribuídas nove novas cotas ao titular, totalizando 10 cotas. As novas cotas serão creditadas nas contas de depósito dos cotistas no dia 13 de setembro.

     

    O CSHG Logística (HGLG11) anunciou que recebeu o valor de R$ 20,4 milhões como quitação na venda de três ativos no interior de São Paulo. Os imóveis são todos na região de Atibaia.

     

    E quem diria que a vacância de escritórios iria diminuir até em Macaé (RJ)? Pois é, os cotistas do XP Corporate Macaé (XPCM11), que estava com o único imóvel do fundo totalmente vago desde 31/12/2020, foram supreendidos com um fato relevante anunciando a locação de 15% do imóvel. 

     

    E para encerrar este resumo com uma notícia emblemática, o Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) – vulgo Alzirão – conseguiu concluir a venda do edifício Clariant em São Paulo antes da conclusão da 5ª emissão. O anúncio foi na noite desta sexta-feira (9).

     

    O comprador foi uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) indicada pela KSM Realty que pagou R$ 85,8 milhões à vista como entrada de um total de R$ 203,3 milhões pela aquisição.

     

    O restante - mediante a quitação ou assunção pela compradora da securitização - deverá ocorrer até 10 de outubro, segundo o comunicado.

     

    Os novos cotistas do fundo vindos pela 5ª emissão vão ficar mesmo chupando o dedo em relação aos ganhos com esta operação que só serão distribuídos aos cotistas antigos.

     

    Até semana que vem!

     


    As informações contidas neste artigo são de responsabilidade dos autores, não representando necessariamente as ideias, opiniões, pensamentos ou qualquer forma de posicionamento do Clube FII.


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