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    Novas regras do CMN teriam barrado 34% dos CRIs e 26,5% dos CRAs emitidos em 2023

    Levantamento pelo CR DATA revela impacto significativo no mercado de CRIs e CRAs com as recentes regulamentações

    Por ClubeFII
    segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024 Atualizado

    Conforme citado na coluna do Valor Econômico, o levantamento realizado pela plataforma CR Data revelou que se as novas regras estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para as emissões de títulos incentivados estivessem em vigor desde janeiro de 2023, uma parcela significativa das operações no setor teria sido inviabilizada.

     

    Novas regras do CMN teriam barrado 34% dos CRIs e 26,5% dos CRAs emitidos em 2023

    De acordo com os dados apresentados, 34% dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e 26,5% dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) emitidos no ano passado não teriam atendido às novas exigências. Em termos financeiros, isso representaria uma cifra expressiva, uma vez que em 2023, o total de ofertas entre CRIs e CRAs alcançou a marca de R$ 84,15 bilhões, divididos entre R$ 49,69 bilhões em papéis imobiliários e R$ 37,45 bilhões relacionados ao agronegócio.

     

    No detalhamento das operações, foram registradas 400 emissões de CRIs, das quais 136 não estariam em conformidade com as novas resoluções. No caso dos CRAs, houve 189 ofertas, com 50 operações consideradas não conformes. Dentre essas que não se enquadram, 29% entraram na regra de emissões feitas por companhias abertas não ligadas aos setores imobiliário e do agronegócio, 12,8% por instituições financeiras, e a maioria, 58,6%, teria sido barrada pela vedação ao uso no reembolso.

     

    Felipe Ribeiro, sócio do Clube FII, alerta para o potencial impacto no mercado, afirmando que aproximadamente um terço das novas emissões de CRIs pode desaparecer. Ribeiro sugere que esse cenário provavelmente impulsionará as negociações de CRIs e CRAs no mercado secundário.

     

    Ribeiro projeta um aumento expressivo no mercado secundário, indicando um período de ajuste até que a quantidade de emissões volte a atender à demanda por alocação de fundos de CRIs e CRAs. Ele observa que os players precisarão se adaptar e buscar ativamente esses títulos no mercado secundário, uma vez que a originação pode não ser suficiente para suprir a demanda.

     

    Ainda, Ribeiro destaca a necessidade de ajustes nas normas, especialmente devido à possível restrição de crédito imobiliário. Ele ressalta que a atual redação da resolução pode impactar negativamente o financiamento imobiliário e o home equity, levando à redução dos recursos da poupança e, consequentemente, à restrição de crédito para participantes que contavam com CRIs e CRAs para captar recursos. 

     

    A coluna completa se encontra neste link: https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/02/02/novas-regras-do-cmn-teriam-barrado-34-pontos-percentuais-dos-cris-e-265-dos-cras-emitidos-em-2023-diz-cr-data.ghtml


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