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    Mercado Imobiliário

    Mercado de escritórios de alto padrão de São Paulo segue em tendência de recuperação, indica SiiLA

    Locações de lajes corporativas superam devoluções pelo sexto trimestre consecutivo nas regiões prime

    Por SiiLA
    quarta-feira, 31 de maio de 2023 Atualizado

    A resiliência dos prédios corporativos de alto padrão foi colocada à prova durante a crise da Covid-19 e as consideradas regiões CBDs (Central Business Districts), ou seja, as regiões que concentram o maior número de escritórios do mercado da capital paulista, passaram a dar sinais consistentes de que os efeitos da pandemia ficaram para trás.   

     

    A taxa de vacância do primeiro trimestre de 2023 ficou em 21,3%, representando uma redução de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo período ao ano anterior, quando a taxa estava em 23,4%, segundo dados da plataforma Market Analytics da SiiLA. 

     

    No período, a cidade não registrou entrada de novo estoque e a absorção líquida, que consiste na diferença do volume total de escritórios locados menos os devolvidos, ficou positiva pelo sexto trimestre consecutivo, com quase 3 mil m² de saldo positivo. Os dois indicadores, junto com a absorção bruta (volume total de área locada), que foi de 54.841 m², contribuíram para a redução da quantidade de escritórios vazios na cidade.  

     

    “Durante a pandemia, a taxa de escritórios vagos escalou de 15,4%, que era observada no 1T20 e chegou a 25% no terceiro trimestre de 2021. A partir do 4T21, com a campanha de vacinação e consequentemente a diminuição de contaminação da Covid-19, além do retorno gradual no trabalho presencial, a taxa de vacância voltou a cair, com a acomodação do volume de espaços devolvidos pelas empresas inquilinas de escritórios corporativos”, explica Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA.  

     

    Mercado de escritórios de alto padrão de São Paulo segue em tendência de recuperação, indica SiiLA

    O preço médio pedido por metro quadrado vem aumentando ligeiramente, e ficou em R$ 92/m², em movimento de recuperação da queda observada no 2T22, quando o valor médio praticado chegou a ficar em R$ 86,60/m². 

     

    Entre as empresas que mais locaram área corporativa no trimestre, está a multinacional holandesa Rabobank, que absorveu 3.654 m² na região da Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo. 

     

    “A pandemia, sem dúvida, provocou grandes mudanças no setor e quebrou paradigmas, com a implementação massiva do trabalho híbrido no auge da crise. Aos poucos, a retomada aconteceu e os números mostram a resiliência do ativo de alto padrão, afastando a tese de que os escritórios iriam acabar.”, completa Nicastro.   


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