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    CVM explica nova norma para securitizadoras em live com Felipe Ribeiro

    Superintendente do setor, Bruno Gomes, falou sobre as mudanças que a CVM 60 trará ao mercado de fundos imobiliários

    Por Luciene Miranda
    quarta-feira, 29 de dezembro de 2021 Atualizado

    Felipe Ribeiro, Sócio da Área de Fundos Imobiliários da Quatá Imob, conversou com Bruno Gomes, Superintendente de Supervisão de Securitização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a nova norma de regulação das securitizadoras, a CVM 60, editada e divulgada no último dia 23 de dezembro.

     

    Ribeiro explicou que a norma levou 18 meses até ser editada, entre discussão com o mercado e preparação pelo órgão regulador.

     

     

    Gomes falou sobre a importância da regulação e o longo processo de preparação das normas em conjunto com os participantes do mercado por meio de audiências públicas.

     

    “A gente consegue catalogar todas as sugestões enviadas e responde uma a uma. Tudo fica registrado no relatório de audiência pública que é publicado junto com a norma”.

     

    Ainda segundo Gomes, a demanda pela CVM 60 começou quando o órgão começou a estudar uma norma para o CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio - e avaliar uma possível mudança para as normas do CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários.

     

    “Naquele momento, a gente entendeu que o mercado tinha crescido muito e precisava de uma norma específica para a companhia securitizadora porque estava difícil de encaixar ali na Instrução 480, que é a norma para as companhias abertas em geral, os papéis que uma companhia securitizadora desempenha em uma emissão, a administração de um patrimônio separado, a administração do lastro e o cumprimento das disposições do termo de securitização ou da escritura de securitização da emissão de debêntures” detalhou Gomes.

     

    Ribeiro complementou que a CVM 60 incorporou as instruções CVM 414 que falava sobre as ofertas públicas de CRIs e CVM 600 que regulava a oferta pública de CRAs. A nova norma organiza as securitizadoras com suas obrigações, de acordo com o especialista.

     

    “A CVM escuta o mercado, vê o que está acontecendo, acompanha por um tempo, ouve o mercado em uma audiência pública, faz esse relatório e, então, solta a norma”.

     

    A íntegra da live do Felipe Ribeiro com o superintendente da CVM no setor de securitização, Bruno Gomes, está no canal do Clube FII no Youtube.

     

     

     

     

     

     

     


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