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    AZIN11: Um possível driver para a liquidez e para a base de cotistas

    AZ Quest Infra-Yield II é um Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, disponível hoje somente para investidores qualificados

    Por ClubeFII
    terça-feira, 8 de abril de 2025 Atualizado 3 semanas atrás

    Como as discussões para que os Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) sejam abertos ao público geral, Samuel Santos, gestor de infraestrutura da AZ Quest e do AZ Quest Infra-Yield II (AZIN11), está otimista que a mudança seja viabilizada até o final do ano, o que poderia representar um ganho significativo para a liquidez do fundo, levando a um aumento robusto na base de cotistas, em sua visão.

     

    AZIN11: Um possível driver para a liquidez e para a base de cotistas
    Samuel Santos, gestor do AZIN11

     

    “Essa foi uma novidade muito boa, está vindo pela norma. A gente sabia que essa discussão para o FIP já estava na reforma da RCVM 175, mas finalmente, em dezembro do ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) soltou em audiência pública a minuta da norma que ela quer publicar depois. E, na minuta dessa norma, já veio a previsão de que os fundos seriam abertos”, lembra o gestor.

     

    O AZ Quest Infra-Yield II é um Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP-IE), disponível somente para investidores qualificados, o que pode mudar a partir da eventual alteração da normativa. A autarquia indicou os requisitos para que este tipo de fundo possa ser elegível ao investidor do público geral e, segundo o gestor, boa parte deles já são atendidos pelo AZIN11, enquanto alguns poucos pontos específicos precisam ser implementados via assembleia de cotistas.

     

    “Enxergamos muitos investidores com interesse em entrar no fundo e que, infelizmente, não conseguem porque não são investidores qualificados. E a gente briga às vezes com a CVM e fala ‘Poxa, é permitido que o investidor pessoa física faça um derivativo, compre juros futuros, mas não pode comprar uma cota de um fundo que tem 15 ativos investidos’”, ressalta.

     

    Confira a entrevista em vídeo no link.

    Fundo completa 1 ano de listagem na B3 com mais liquidez, cotistas e patrimônio

     

    Com o objetivo de entregar aos cotistas tanto a distribuição de rendimentos quanto a valorização das cotas no médio e no longo prazo, o AZIN11 fez um ano de listagem na bolsa de valores brasileira (B3) no início deste ano, no dia 15 de janeiro. “Foi um ano de bastante conquista, com melhora da liquidez e da consistência do fundo”, ressalta Santos.

     

    “Apesar de ter completado um ano de listagem, o fundo tinha nascido alguns meses antes, na primeira oferta. Ela começou a se formar em outubro de 2023 e ela foi encerrada, e o fundo passou a ser listado em 15 de janeiro”, esclarece o gestor.

     

    Gerido pela AZ Quest Investimentos e administrado pelo Banco Daycoval, o AZIN11 conta com distribuição de rendimentos mensais, além de isenção de imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital para pessoas físicas. O fundo possui taxa de administração de 1,25% a.a. e taxa de performance de 20% sobre o que exceder 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

     

    O fundo nasceu com R$100 milhões de patrimônio líquido, adicionando mais R$140 milhões após o follow-on. Na primeira captação, o número de cotistas já chegava a 1.000, considerado elevado para FIPs-IE, tendo em vista que o fundo é voltado somente para investidores qualificados. Hoje, o patrimônio é de cerca de R$243 milhões, com mais de 4000 cotistas.

     

    “O recurso do follow-on mais que dobrou o PL do fundo. A gente fez essa alocação sem pressa, mantendo retorno e estabilidade patrimonial, concluímos essa alocação ali perto de novembro e conseguimos com isso já alcançar um voo de cruzeiro em termos de dividend yield e carrego do fundo”.

     

    Estratégia de alocação no curto, médio e longo prazo

     

    O fundo investe em diversos segmentos do setor de infraestrutura, por meio de instrumentos de dívida, com originação e estruturação próprias. A principal estratégia desde a origem do fundo foi construir um FIP focado em dívida, segundo o gestor. Ao adotar esta estratégia de forma sistemática, com uma carteira diversificada, os 15 ativos são voltados ao financiamento de empresas do setor de infraestrutura, em sua grande maioria por meio de debêntures institucionais, e não debêntures incentivadas, pois a gestão entende que existe maior prêmio nessa escolha, argumenta Santos.

     

    “A debênture institucional não tem isenção fiscal para pessoa física, então ela entrega mais prêmio do que comparado com a debênture de infraestrutura, que, por ter isenção fiscal para pessoa física, é negociada no mercado com um prêmio inferior”, compara.

     

    Nos últimos três meses, o fundo não teve alocações novas, somente algumas reposições, investindo em infraestrutura para os setores de energia, telecomunicações e transportes. “Olhamos para os setores de infraestrutura de uma maneira bem agnóstica, olhando onde tem boa relação risco retorno. E, nos últimos dois a três anos, esse setor tem sido o de setor de energia solar, principalmente geração distribuída”, destaca Santos.

     

    O setor de infraestrutura, de forma geral, passa por fases, em sua visão – então a infraestrutura para energia pode não ser mais a principal alocação daqui a alguns anos. “Lá atrás foi transmissão, depois as usinas eólicas. Mais atrás ainda, antes de transmissão, tinham sido as PCHs, e hoje estão sendo as solares. Pode ser que daqui a dois anos seja o setor de baterias, que é um setor que está nascendo, mas hoje ainda não é viável”.

     

    A energia vem sendo a principal escolha dos fundos de infraestrutura tendo em vista que o volume de projetos do setor privado é mais elevado quando comparado com o de rodovias e concessões de saneamento. Para os próximos meses, no curto prazo, com o fundo 90% alocado, o gestor ressalta que não devem ocorrer grandes mudanças na carteira. Mas, para médio e longo prazo, entre setores que podem ter boa relação risco retorno e são monitorados, estão os de baterias e geração de biogás.

     

    “Hoje o nosso pipeline tem um volume ainda grande de operações do setor de energia solar, parte de geração distribuída, parte de geração centralizada. Estamos olhando operações de saneamento e de rodovias, devemos sair com as novidades na carteira”, adianta o gestor.

     

    Sobre a AZ Quest

     

    A AZ Quest é uma gestora independente de fundos fundada no ano de 2001 pelo engenheiro e economista Luiz Carlos Mendonça de Barros. O grupo é associado ao Azimut Group desde 2015.

     

    Apesar do início da atuação com foco em fundos multimercado e plataforma macro, a gestora oferece um portfólio diversificado aos investidores, incluindo fundos fechados nos setores de agronegócio, infraestrutura e imobiliário, além dos tradicionais fundos abertos de ações, macro, crédito privado, arbitragem entre outros. São mais de R$35 bilhões de patrimônio líquido nos fundos geridos, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

     

    Os fundos de infraestrutura (FIP-IE) motivaram a criação do AZIN11, mas outros ativos da gestora também recebem destaque, como o AZ Quest Sole Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (AAZQ11), que é um Fiagro, e o AZ Quest Panorama Logística (AZPL11), um Fundo De Investimento Imobiliário (FII).

     

    Mais informações sobre o AZIN11, como o relatório gerencial, fatos relevantes, dados e documentos podem ser acessados na página do fundo no Clube FII. Clique aqui e acesse agora.


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