O Fundo Imobiliário Valora CRI CDI (VGIR11) detalhou as operações e resultados de fevereiro com destaque para a aquisição de R$ 20 milhões do CRI AMF Saúde 2 com cupom de CDI + 4% ao ano, além de um prêmio adicional de 195 bps no primeiro mês, de acordo com o relatório gerencial divulgado nesta quarta-feira (23).

O incremento no caixa para esta aquisição foi com a venda pelo fundo de R$15,8 milhões em posições parciais de dois CRI da carteira.

Ainda segundo o relatório, todos os CRI do fundo estão adimplentes com base nos trabalhos de monitoramento e acompanhamento dos ativos.

Em 4 de março, o administrador BTG Pactual divulgou que, após a aprovação em consulta formal, o fundo passou a se chamar Valora CRI CDI. Não houve qualquer alteração na política de investimentos do fundo.

No dia 11 de março, o fundo anunciou a 5ª emissão de novas cotas.

Ainda segundo o relatório, o foco da gestão é trabalhar com a maior alocação possível em CRIs.

“A minimização da posição de caixa aumenta a eficiência do fundo, com o objetivo de entregar rendimentos superiores aos cotistas. Ao mesmo tempo, mantemos posições em CRI com boa liquidez, o que nos permite aproveitar eventuais oportunidades de mercado”.

A rentabilidade alvo do fundo é o CDI + prêmio, embora a gestão também afirme que esteja aberta a oportunidades de investimento com indexador ligado à inflação.

O fundo atualmente possui exposição a praticamente todos os segmentos do mercado imobiliário, mas com maior concentração no segmento residencial.

“A gestão entende que os fatores micro como localização, produto e inserção de mercado, são os de maior influência para o mercado imobiliário, embora sempre tendo como pano de fundo fatores macroeconômicos”.

A distribuição do VGIR11 referente a fevereiro foi de R$1,20 por cota, equivalente a um dividend yield de 1,19%. O pagamento foi feito no último dia 18 de março.

O fundo encerrou o mês de fevereiro com 29.776 cotistas.