IRDM11 (Iridium Recebíveis Imobiliários) ingressa em índice internacional
O Fundo Imobiliário passou a fazer parte do índice FTSE Russel Global All Cap com exposição à América Latina

O Fundo Imobiliário Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11) ingressou nesta sexta-feira (18) no índice FTSE Russel Global All Cap, o que representa 0,089% da exposição a ativos da América Latina.
A administradora do FII apresentou a notícia no relatório gerencial de fevereiro.

No relatório, a administradora Iridium também afirma considerar resultado a ser distribuído aos cotistas como rendimento mensal apenas os lucros em regime de caixa.
A distribuição de rendimento referente ao mês de fevereiro foi de R$ 1,22 por cota, o equivalente a um dividend yield de 1,13%.
Outro destaque do relatório foi a conclusão do processo de alocação dos recursos captados na 11ª emissão de cotas do fundo.
“Como já destacado em relatórios anteriores, o foco segue na alocação em CRIs – Certificados de Recebíveis Imobiliários - com um alto nível de spread de crédito e que possuam um pacote de garantias com uma margem de segurança adequada”, informou a Iridium.
Ainda segundo a administradora, o objetivo da compra de CRIs é proteger os rendimentos de ruídos externos e de um possível cenário de contração do IPCA/IGP-M nos próximos meses. Adicionalmente, informamos que a equipe de gestão continua o processo de reciclagem da carteira atual, otimizando a gestão de caixa e a diversificação de indexadores.
Essa estratégia será mantida nos próximos meses e uma elevação dos spreads médios da carteira poderá ser observada. Também, por conta do processo de elevação da Selic para conter a inflação, a parcela investida em ativos pós fixados também deverá apresentar aumento de remuneração. Por fim, destacamos que a carteira de ativos do Fundo permanece adimplente em todas as suas obrigações.
Segmentação da carteira de FIIs
A Iridium detalhou que optou pela segmentação da carteira de investimentos em fundos imobiliários em dois grupos: FIIs e FIIs-RF.
Os FIIs-RF, segundo a administradora, possuem dinâmica de ativos de renda fixa, com taxa fixa de retorno, amortizações periódicas e estrutura de garantias.
“Do ponto de vista de gestão, entendemos estes ativos como sendo equivalentes a CRIs”, informou.
A gestora ainda comunicou que considera o tamanho do fundo adequado para o atual momento de mercado e que o caixa do FII atingiu patamar ideal para a captura de novas oportunidades.
Durante o primeiro semestre de 2022, o fundo não realizará novas emissões de cotas e concentrará atividades na reciclagem do portfólio e na melhora da performance, de acordo co o relatório.
“Após esse período, a equipe de gestão fará uma avaliação acerca da evolução do cenário econômico para definir se haverá emissões futuras”, concluiu.