BTCR11 (BTG Pactual Crédito Imobiliário) vende operação em CRI
Desinvestimento com os certificados de recebíveis imobiliários da Opea Securitizadora (CRI GJP) está dentro da estratégia do gestor para aumentar rendimento ao cotista

O BTG Pactual, gestor do Fundo Imobiliário BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), anunciou a liquidação dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da 243ª série da 1ª emissão da Opea Securitizadora (CRI GJP) no total de R$ 51,3 milhões.
O CRI tem prazo remanescente de cerca de 10 anos e remuneração de 1,675% mais variação da taxa DI (depósitos interfinanceiros), de acordo com o comunicado da última sexta-feira (21) à noite.

A entrada no CRI no fundo foi em 16 de dezembro de 2019 com recursos do caixa do FII integralizados na 4ª emissão de cotas. O valor total da entrada no CRI foi de R$ 49 milhões.
O BTG Pactual estima que a liquidação tenha um impacto positivo inicial em torno de R$ 0,46 por cota nos rendimentos no fundo em comparação a distribuição de dezembro.
Reciclagem de carteira
De acordo com informações complementares também divulgadas pelo BTG Pactual na última sexta-feira, o fundo BTCR11 passa por uma reciclagem de carteira com o objetivo de “maximizar o retorno para o cotista”.
A estratégia, segundo o gestor, tem dois pilares: a venda de operações, a exemplo da mais recente com o CRI GJP, e a realização de novas alocações.
Com a venda de operações, o BTG Pactual pretende buscar oportunidades no mercado secundário sendo que 12% da carteira de créditos foi negociada em dezembro. De acordo com o gestor, as operações vendidas têm remuneração média de CDI 1,22% e os créditos mantidos no portfólio estão tendo renegociação.
Já as alocações do fundo incluem operações em estruturação pelo gestor, operações em estruturação com remuneração aproximada de CDI 4,50% ao ano, além de operações com risco de crédito semelhante ao portfólio atual.
Ainda de acordo com o BTG Pactual, o foco é na integralização de ativos com correção pelo CDI.