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    Série de entrevistas do Clube FII no Fórum GRI 2021 estreia no Youtube

    Primeiro entrevistado é o professor e apresentador do programa FIIs em Exame Arthur Vieira de Moraes

    Por Luciene Miranda
    domingo, 19 de setembro de 2021 Atualizado

    O stand do Clube FII no Transamérica Expo Center para o Fórum GRI 2021 contou com um estúdio de TV para a gravação de entrevistas com vários nomes de peso do mercado de fundos de investimentos imobiliários, entre gestores, analistas e investidores.

     

    As entrevistas serão todas publicadas no canal do Clube FII no Youtube e vão compor uma série com informações muito importantes para quem já investe ou tem planos de investir em fundos imobiliários.

     

    O primeiro convidado, Arthur Vieira de Moraes, professor e apresentador do programa FIIs em Exame, foi entrevistado pelo sócio-fundador do Clube FII, Rodrigo Cardoso de Castro. 

    O bate-papo começou com a pergunta sobre uma polêmica lançada por Moraes nas redes sociais em torno do preço que importa para os fundos imobiliários. Ele explicou que, em momento de baixa no mercado, o que importa é evitar pagar caro. “Se eu analisei, tenho um bom ativo, boa gestão e está num preço bom, não precisa estar necessariamente barato”, detalhou. Para Moraes, comprar barato acontece no meio da crise com oportunidades que estão ocorrem no momento. “Mas, em condições normais, um ativo bom por um preço bom, é um bom negócio. Já um ativo bom, por um preço alto, é um mau negócio”.

     

    Moraes e Cardoso concordaram que, a partir de um bom negócio, se o ativo cair já representa uma condição de mercado e não deve ser motivo para preocupação. “Só importa se você não tiver dinheiro para comprar mais”, brincou Cardoso. Ambos lembraram que o mercado imobiliário real está bastante aquecido e com muita liquidez e, por consequência, as oportunidades de preços baixos no segmento de fundos imobiliários são raras. Cardoso também perguntou se a tendência de alavancagem dos fundos imobiliários é forte diante de uma taxa básica de juros com previsão de dois dígitos para 2022.

     

    Moraes disse que sim, por dois motivos: o mercado ficou mais sofisticado e começou a usar mais a alavancagem também pela queda dos preços. “No momento atual, não está dando para emitir cota e a alavancagem viabiliza o negócio. Não se trata de um problema”, afirmou.

     

     

    Arthur Moraes ainda falou que a alavancagem bem feita é boa para o cotista, mas pode ser ruim se for malfeita. “A alavancagem malfeita é aquela que dá jeito no negócio que não ia ser bom. Numa boa medida e, no caso de um fundo imobiliário, para gerar mais renda e trazer mais patrimônio para o fundo, ela tende a ser boa, se tiver boas garantias e menos risco para o fundo”, complementou Moraes. Cardoso acrescentou que o momento do mercado FII é de muitas oportunidades, mas baixa liquidez. “Cada caso é um caso, não vamos demonizar a alavancagem ou a emissão abaixo do VP”, brincou. Moraes ainda lembrou que, em entrevista anterior de um ano atrás, havia sido questionado sobre a tendência de aluguel de cotas. Agora, tem gente que nem se lembra mais deste tipo de operação. Cardoso ponderou que o mercado de fundos imobiliários segue aquilo que é demanda. “O mercado ainda é um bebê, com 1,5 milhão de investidores, e tem muito o que crescer e amadurecer”, explicou.


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