Raul Grego, analista de equity da Eleven Financial Research, falou sobre a proporção de “tijolo” e “papel” em uma carteira de fundos imobiliários no cenário atual durante sua participação na série de entrevistas gravada pelo Clube FII no Fórum GRI 2021. Thiago Otuki, economista do Clube FII, conduziu a entrevista.

Para Grego, o equilíbrio da carteira depende muito do perfil do investidor. “Eu acredito que o investidor que busca uma renda de curto prazo deveria se proteger mais e ter tijolos com perfil mais conservador, como o galpão logístico, fundos de shoppings mais diversificados e fundo de CRI também porque é um fundo de título de dívida. A proporção pode ser 50% de fundos de dívida e 50% de fundos de tijolo para aquele investidor que busca realmente a renda de curto prazo”, explicou.

O analista disse também que o investidor em busca de ganho de capital com a valorização do fundo de tijolo pela inflação no médio e longo prazos acima de três anos pode ter uma exposição um pouco maior em tijolo do que em dívida. “Seria uns 70% de tijolo e 30% de fundos de CRI”, detalhou.

Otuki perguntou ao entrevistado o que o investidor iniciante em fundos imobiliários deve olhar com mais atenção.

Grego disse que depende do momento porque não se sabe qual vai ser o aumento da taxa básica de juros e da inflação. “É um excelente momento para comprar fundos imobiliários baratos”, afirmou.

A entrevista completa de Raul Grego para Thiago Otuki você acompanha no canal do Clube FII no Youtube.

Lá, você também assiste às outras participações de analistas, gestores e investidores influentes no mercado de fundos imobiliários que participaram desta série de entrevistas gravadas no estúdio do Clube FII montando no Transamérica Expo Center para o Fórum GRI 2021.