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    Qual o melhor momento para comprar cota de Fundo Imobiliário?

    Três especialistas do Clube FII se reúnem em programa de entrevistas para responder ao investidor quando aplicar nos chamados FIIs

    Por Luciene Miranda
    segunda-feira, 26 de dezembro de 2022 Atualizado

    Qual o melhor momento para comprar FII? Para responder a esta pergunta, o programa Clube FII Entrevista reuniu três nomes de destaque no mercado de Fundos Imobiliários e que compõem a liderança da empresa que oferece a maior plataforma de dados e conteúdo sobre FIIs no país.

     

    No comando da edição do programa, o sócio fundador e CEO Rodrigo Cardoso de Castro, além do sócio e diretor de Educação e Comunicação Arthur Vieira de Moraes. O entrevistado foi o sócio e diretor de Research (Pesquisa) Danilo Barbosa.

     

     

    Em clima de descontração, os participantes apresentaram informações importantes sobre o mercado de Fundos Imobiliários.

     

    Castro lembrou que, entre 2012 e 2016, a recessão no país e a alta da taxa Selic promoveram uma queda no número de investidores em FIIs.  

     

    “Quem entrou recentemente acha que o número de investidores só sobe, mas no passado a gente teve quatro anos consecutivos de queda”.

     

    Ele afirmou que, naquele momento, FIIs e ações eram tidos como aplicações de risco elevado, mas tratava-se do melhor momento para achar bons preços de ativos.

     

    O CEO quis saber de Barbosa se, no atual momento com todos pessimistas sobre os fundos de tijolo – com imóveis físicos em carteira - é hora de entrada no mercado: “É nesse momento, com sangue nas ruas, que há as melhores oportunidades?”

     

    LEIA TAMBÉM: UM FUNDO IMOBILIÁRIO, DUAS COTAS, COMO ISSO É POSSÍVEL?

     

    Barbosa afirmou que, atualmente, a situação é diferente em relação a 2015, com a indústria de Fundos Imobiliários já bem evoluída, oferecendo muito mais informações e mais fundos multi ativos que diluem o risco.

     

    “É uma indústria gigantesca, muito maior do que a de 2015, e em uma situação de alavancagem - endividamento - muito diferente na comparação com aquela época. Os juros são ruins para todos os setores, a exemplo da bolsa e os fundos de CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários”.

     

    Para o analista, se a taxa básica de juros se mantiver alta por um período prolongado, a situação tende a ser ruim para o mercado, principalmente para os fundos de equity.

     

    “Atualmente, os fundos de CRI estão um pouco depreciados e não vejo margem para tanta queda destes fundos que ainda vão retomar as distribuições após os três meses de deflação”.

     

    Barbosa complementa que, para os fundos de tijolo, é um bom momento. No entanto, não há como afirmar se a situação pode piorar ou não nos próximos dois anos.

     

    “Vai depender das medidas econômicas da equipe do Haddad”.

     

    Moraes ponderou que a vacância dita o preço.

     

    “Se o mercado está equilibrado, perfeito o raciocínio porque os contratos vão repassando a inflação. Mas se está desequilibrado e tem muita vacância, não adianta porque o dono do imóvel vai fazer de tudo para reter o inquilino, o que implica em desconto, carência e tudo o mais”.

     

    A íntegra da entrevista pode ser assistida no vídeo destacado nesta matéria e também diretamente no canal do Clube FII no Youtube.


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