O bate-papo entre Walter Cardoso, presidente da CBRE no Brasil, e Arthur Vieira de Moraes, sócio e diretor de Educação e Comunicação do Clube FII, foi no ‘stand-estúdio’ montado no Fórum GRI 2022, em São Paulo.

A CBRE é a maior multinacional do mercado imobiliário do mundo com sede nos Estados Unidos e atuação também no Brasil.

Cardoso contou um pouco sobre a trajetória do mercado imobiliário brasileiro nas últimas décadas.

“Posso te afirmar que o Brasil evoluiu muito e estamos mais sofisticados em relação aos investimentos, mas ainda há muita coisa para investir. São outros tempos. Para quem pegou todos os planos econômicos e a falta de liquidez, hoje já é uma grande mudança”.

Moraes lembrou que o Brasil não tinha Fundos Imobiliários como no exterior. Nos Estados Unidos, existiam os REITs – sigla para Real Estate Investment Trust, o equivalente a FII naquele país.

Ele quis saber do convidado se, de fato, a indústria brasileira ‘aconteceu’.

“Há duas ou três décadas, a gente dizia que o Brasil era dos mercados mais ilíquidos do mundo. Só se via pessoas físicas comprando imóveis ou os fundos de pensão com operações confusas. E o Fundo Imobiliário, que já tem mais de 20 anos, trouxe uma total diferença".

Cardoso explicou que, nos últimos três anos, a média da participação dos Fundos Imobiliários na compra geral no Brasil do mercado imobiliário comercial, incluindo escritórios, logísticos, shoppings, hotéis, foi de 60% a 70%.

“O ano de 2021, com juros a 2% e muita facilidade dos fundos fazerem novas emissões ou follow ons, trouxe muita liquidez”.

A entrevista na íntegra e outros vídeos sobre Fundos Imobiliários estão no canal do Clube FII no Youtube.