André Bacci, consagrado investidor de Fundos Imobiliários, afirmou que prefere deflação a inflação no país e que o recuo do indicador não causou preocupação.

A afirmação sobre o principal fator de remuneração dos FIIs de Recebíveis Imobiliários chama a atenção pelo entrevistado afirmar – desde 2021 – ter 100% do capital alocados em fundos de Certificados de Recebíveis Imobiliários, também conhecidos como os fundos de papel. Os FIIs de CRIs remuneram o investidor de acordo com a inflação.

Bacci deu entrevista a Rodrigo Cardoso de Castro, fundador e CEO do Clube FII, durante o Fórum GRI 2022 realizado em São Paulo.

“Era previsível [a deflação] e não muda o retorno real desses ativos. Eu sou mais preocupado com isso”.

Castro complementou que a situação foi favorável ao investidor.

“A deflação acaba sendo benéfica para a economia porque as coisas ficam mais baratas. Então, com deflação e um ganho real expressivo, você continua a ganhar. É isso que importa no final das contas”.

Na visão de Bacci, entre uma inflação de 10% e uma deflação de 0,5%, a deflação é melhor para os fundos de papel e de tijolo porque é benéfica para a economia.

“É boa para o mundo real, e o Fundo Imobiliário reflete o mundo real. A gente tem que preferir aquilo que faz bem para o país, para as pessoas e para o trabalho”.

Esta entrevista e outros vídeos com os principais nomes do mercado de Fundos Imobiliários estão no canal do Clube FII no Youtube.