Augusto Martins fala sobre fundos corporativos
Head de Real Estate do Credit Suisse participou da série especial de entrevistas gravada durante o Fórum GRI

Augusto Martins, head de Real Estate do Credit Suisse, foi um dos convidados para a série especial de entrevistas gravada pelo Clube FII durante o último Fórum GRI.
O bate-papo foi com Thiago Otuki, economista do Clube FII, que perguntou sobre os fundos corporativos, um segmento que foi bastante impactado durante 2021, embora algumas negociações tenham sido feitas, principalmente, em São Paulo.
Para Martins, há duas comparações a serem feitas isoladamente e, depois, em conjunto. O fundo, se está barato ou caro, deveria dizer para o investidor se é um timing bom para investir ou não. O mercado imobiliário, se está em um ciclo favorável ou desfavorável, deveria mostrar se o fundo deveria investir no mercado ou não.
“A combinação dos dois é: se o mercado é favorável feito o mercado de cota que viabiliza uma transação, nesse tempo, você poderia emitir cotas e fazer o fundo crescer. Eu brinco que, quando a gente tem um fundo imobiliário, a gente cresce pelo ativo e não pelo passivo porque eu preciso ter transação. Não basta eu ter um timing de mercado. Eu preciso olhar o fundo e entender se aquilo gera valor para o cotista”, afirmou Martins.
O entrevistado também ponderou que uma emissão boa deveria contar com, pelo menos, quatro requisitos. “Ser no valor patrimonial ou acima, não ser ‘dilutiva’ para renda, ser acima da última emissão pensando no investidor de longo prazo e, por último, ter algum desconto contra o [mercado] secundário porque não dá para fazer emissão com prêmio”, defendeu Martins.
A entrevista na íntegra com Augusto Martins você assiste no canal do Clube FII no Youtube. Lá, você também encontra a lista completa de entrevistas com participantes de destaque no mercado FII gravadas durante o último Fórum GRI.