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    A jornada do Clube FII e a visão de Rodrigo Cardoso de Castro

    Fundador da maior plataforma de FIIs do país fala para SiiLA e detalha sua transição de imóveis físicos para fundos e sua estratégia de investimento de longo prazo

    Por ClubeFII
    terça-feira, 19 de agosto de 2025 Atualizado ontem

    Em entrevista a Giancarlo Nicastro no SiiLA Podcast, Rodrigo Cardoso de Castro, fundador do Clube FII, compartilhou sua trajetória pessoal e profissional no universo dos fundos de investimento imobiliários, desde a decisão de migrar o patrimônio de sua família de imóveis físicos para FIIs até a criação da maior plataforma sobre o tema no Brasil. Você pode assistir o vídeo completo disponível no canal da SiiLA no YouTube clicando aqui.

     

    Cardoso, com formação em tecnologia, iniciou sua jornada como investidor durante a crise do subprime em 2008. Após uma breve passagem pelo mercado de ações, ele encontrou nos fundos imobiliários uma forma mais previsível e controlável de investir. Ele relata que a sugestão de vender os imóveis da família, muitos deles com inquilinos problemáticos, e aplicar em FIIs, inicialmente gerou resistência, mas a estratégia se provou acertada. "Conforme a gente ia vendendo, a gente ia mais do que dobrando a renda da família", afirmou, destacando a eficiência e a praticidade dos fundos em comparação com a gestão de propriedades físicas.

     

    A jornada do Clube FII e a visão de Rodrigo Cardoso de Castro
    Rodrigo Cardoso de Castro, fundador do Clube FII

     

    Essa experiência pessoal levou à criação do Clube FII em 2015, uma plataforma para organizar informações e criar uma comunidade em um mercado que, na época, contava com apenas 100 mil investidores — um salto significativo dos 12 mil de quando começou a investir, mas ainda pequeno. Hoje, o número ultrapassa 2,7 milhões. Segundo Cardoso, o crescimento vertiginoso no número de investidores impulsionou a profissionalização do setor. "A demanda do próprio investidor fez com que o mercado se sofisticasse cada vez mais e trouxesse fundos cada vez mais sólidos com uma capacidade de resiliência muito maior", explicou.

     

    Ao detalhar sua tese de investimento, Cardoso enfatiza a importância do longo prazo, com um horizonte mínimo de 10 a 20 anos. Sua estratégia se baseia em diversificação, aportes constantes e foco na qualidade dos ativos, e não nos inquilinos. Ele busca oportunidades em fundos com baixa alavancagem e até mesmo em ativos com alta vacância, desde que bem localizados.

     

    O Clube FII possui um ranking onde você pode filtrar os fundos por estes e outros critérios. Acesse em Ferramentas > Ranking no Clube FII e crie sua própria análise.

     

    "Você tem que olhar para a qualidade do imóvel e a capacidade de resiliência dele para outros locatários", aconselha. Para ele, crises e momentos de pânico no mercado, que levam investidores a venderem suas cotas, geram as melhores oportunidades de compra.

     

    Olhando para o futuro, Cardoso prevê uma convergência para fundos cada vez maiores e mais líquidos, além da exploração de novos segmentos como data centers e multifamily. Ele acredita que a transparência e o alinhamento com os interesses dos cotistas serão cruciais para o sucesso dos gestores a longo prazo, em um mercado que se autorregula pela crescente demanda por qualidade e informação. A parceria entre o Clube FII e a SiiLA, através do produto Fidata Professional, é um exemplo desse movimento, fornecendo dados detalhados sobre os imóveis para análises mais aprofundadas.


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