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    ETFs: Diversificação fácil, menor risco e acesso global

    Entenda o que são os Fundos de Índice, suas vantagens e como investir

    Por ClubeFII
    quarta-feira, 1 de outubro de 2025 Atualizado 1 semanas atrás

    Em um mercado financeiro cada vez mais complexo, os Exchange Traded Funds (ETFs), ou Fundos de Índice, surgem como uma alternativa para simplificar e democratizar os investimentos. Em uma análise detalhada, Lana Santos, analista do Research do Clube FII, explicou como essa classe de ativos funciona e por que ela tem se tornado cada vez mais popular entre os investidores. Você pode assistir ao vídeo completo disponível no canal do Clube FII no YouTube  clicando aqui.

     

    ETFs: Diversificação fácil, menor risco e acesso global

     

    O que são ETFs?

     

    Os ETFs buscam replicar a composição e a rentabilidade de um índice de referência (benchmark), permitindo que o investidor, com a compra de uma única cota, tenha acesso a uma carteira diversificada de ativos. “É como dar play em uma playlist pronta das músicas mais tocadas, em vez de adicioná-las uma a uma”, compara a analista. Conforme o índice é rebalanceado, a alocação segue esta estratégia. "Dessa forma, fica muito mais fácil investir de forma diversificada, diluindo os riscos, sempre acompanhando a performance do mercado de referência".

     

    A origem dos ETFs remonta a 1993, com o lançamento do SPY, que replica o índice S&P 500, oferecendo uma solução que combina a diversificação de um fundo com a liquidez de uma ação negociada em bolsa. "Foi a democratização do acesso ao mercado, mudando a história para sempre".

     

    Diversificação, custos baixos, transparência e liquidez diária

     

    Entre as principais vantagens dos ETFs, Santos destaca a eficiência de custos. No Brasil, por terem gestão passiva, as taxas de administração são significativamente mais baixas, variando entre 0,03% e 0,8% ao ano, e não há cobrança de taxa de performance, o que contrasta com fundos de gestão ativa. “Se a maioria dos especialistas não consegue vencer o mercado no longo prazo, talvez a melhor estratégia seja simplesmente se juntar a ele”, argumenta, citando que apenas 14% dos fundos de gestão ativa nos EUA superaram o S&P 500 nos últimos dez anos. 

     

    Outros pontos fortes incluem a segurança, já que os ativos têm lastro real e são guardados por um custodiante, e a transparência, com a divulgação diária da carteira. A liquidez é garantida pela figura do formador de mercado, que assegura que o preço da cota na bolsa (P) seja sempre equivalente ao seu valor patrimonial (VP). "É como se o P/VP de um ETF fosse sempre igual a 1. Ou seja, o valor de tela na bolsa é sempre o valor patrimonial dos ativos investidos".

     

    O acesso a mercados complexos também é um grande atrativo. Através de ETFs listados na B3, é possível investir em ações internacionais, tecnologia, criptomoedas e até no mercado imobiliário global de forma simples. A gama de opções é vasta, incluindo ETFs de renda fixa, renda variável (nacional e internacional), alternativos e cambiais, que permitem exposição a moedas como o dólar sem a incidência de IOF.

     

    Tributação e futuro do mercado

     

    Sobre a tributação, a analista esclarece que é mais simples do que parece. Para ETFs de renda variável, a alíquota sobre o ganho de capital é de 15% para operações de swing trade e day trade, sem a isenção para vendas abaixo de R$ 20 mil mensais. Nos ETFs de renda fixa, a alíquota é fixa em 15%, e não há incidência de come-cotas ou IOF. A maioria dos ETFs reinveste os dividendos, mas os que distribuem proventos têm uma retenção de 15% na fonte, um ponto que, segundo Santos, pode ser compensado pelas taxas de administração mais baixas.

     

    Lana Santos conclui que, apesar de o mercado brasileiro de ETFs ainda ser incipiente em comparação com mercados maduros como o americano, o potencial de crescimento é enorme. A sofisticação dos produtos e as mudanças regulatórias devem impulsionar os ETFs como um componente fundamental nas carteiras dos investidores brasileiros, facilitando a construção de um patrimônio diversificado e eficiente.

     

    Tudo sobre o que você precisa saber sobre o produto que está revolucionando o mercado está disponível no Guia de ETFs do Clube FII, que conta com apoio do BTG Pactual. Clique aqui e acesse.


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