Clube FII News News

Notícias para o investidor de fundos imobiliários

    Conheça o Clube FII

    Conheça o Clube FII

    Mercado

    Fundo MCCE11 levanta R$ 466 milhões em primeira oferta

    Captação do Fundo Imobiliário Mauá Capital Crédito Estruturado reforça movimento de procura de gestores pelo mercado de balcão - fora da B3 - mas com as garantias de listagem na Cetip

    Por Luciene Miranda
    sexta-feira, 6 de janeiro de 2023 Atualizado

    A primeira captação do Fundo Imobiliário Mauá Capital Crédito Estruturado – batizado com o código MCCE11 – levantou R$ 466 milhões junto a quase 10 mil investidores que buscaram uma alternativa de investimento fora da bolsa de valores.

     

    O primeiro fundo lançado após a fusão da Mauá Capital e a Jive Investments que ocorreu em maio de 2022 teve a novidade se ser criado para negociação no ambiente da Cetip, a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, em vez da B3.

     

    Fundo MCCE11 levanta R$ 466 milhões em primeira oferta

     

    Embora a Cetip também faça parte da B3 desde a fusão em 2017, trata-se de um sistema de liquidação e custódia para os títulos, em especial produtos da renda fixa.

     

    O ambiente de negócios está sendo cada vez mais procurado por grandes players do mercado de Fundos Imobiliários, a exemplo das gestoras Vinci e BTG Pactual.

     

     

    LEIA TAMBÉM: MAUÁ CAPITAL E JIVE FAZEM FUSÃO PARA OPERAR INVESTIMENTOS ALTERNATIVOS

     

     

    Os fundos Vinci Crédito Agro Fiagro-Imobiliário (VICA11) e o BTG Pactual Crédito para Incorporação (BTIR11) já estão listados na Cetip e têm em comum não só serem operados no chamado mercado de balcão, mas também terem portfólio composto por títulos de renda fixa isentos de imposto de renda como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

     

    Segundo Pedro Galdi, analista de investimentos da Mirae Asset, o mercado de balcão protege o investidor de grandes oscilações do valor da cota em momentos de mercado mais sensível, como geralmente acontece com ações e Fundos Imobiliários.

     

    Brunno Bagnariolli, sócio da Jive e CIO dos fundos Mauá: "Ter liquidez em um momento de incertezas nos coloca em uma posição privilegiada para realizar bons investimentos".   (Foto: Divulgação - Mauá/Jive)

     

     

    “Vejo este produto como voltado a investidores qualificados, pois exige conhecimento. Não vejo como um produto de massa. A avaliação do investidor deve ser profunda, olhando pontos básicos como entender quem são os gestores e a qualidade de ativos”.

     

    No caso da captação do MCCE11, Jive e Mauá se uniram à XP Investimentos para o acesso a uma carteira de investidores de varejo mais ampla.

     

    Para Brunno Bagnariolli, sócio da Jive e CIO dos fundos Mauá, o momento é propício à concessão de crédito a boas empresas que precisam de liquidez e podem oferecer boas garantias imobiliárias.

     

     

    LEIA MAIS: ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE FUNDOS IMOBILIÁRIOS E RENDA FIXA

     

     

    "Ter liquidez em um momento de incertezas como o atual, com juros altos e menor disponibilidade de capital, nos coloca em uma posição privilegiada para realizar bons investimentos”.

     

    Embora a captação de recursos do MCCE11 seja considerada expressiva, ficou abaixo do valor esperado no lançamento da oferta que era de R$ 500 milhões.

     

    O objetivo da operação é a alocação dos recursos em ativos de CRI, segundo o último comunicado da Mauá e da Jive sobre o resultado da oferta.  

     

    A taxa média de rentabilidade dos ativos do portfólio do novo fundo será de IPCA + 9,2% ao ano e de CDI + 5,1% ao ano, de acordo com o material de divulgação da emissão.


    mais notícias semelhantes
    O Clube FII preza pela qualidade do conteúdo e verifica as informações publicadas, ressaltando que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.