RCRB11 zera vacância com nova locação em SP
Contrato do 13º andar no Edifício Bravo! Paulista elimina última área vaga do portfólio

O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) comunicou ao mercado a assinatura de contrato de locação do 13º andar do Edifício Bravo! Paulista. O espaço, de 360,87 m², era a última área vaga do portfólio do fundo, que agora passa a ter 100% de ocupação física, enquanto a vacância média dos escritórios de alto padrão em São Paulo é de cerca de 18%.

A nova locação foi firmada com a empresa RG Strategy Solutions, especializada em consultoria em gestão empresarial. O contrato tem vigência de 60 meses, até 19 de outubro de 2030, com reajuste pelo índice IPCA/IBGE, adotando o modelo plug-and-play, que inclui infraestrutura pronta para uso imediato e cláusulas contratuais mais rigorosas.
Segundo o comunicado, as condições comerciais da locação seguem os parâmetros praticados pelo fundo em transações recentes na mesma região. Em caso de rescisão antecipada, há exigência de aviso prévio de seis meses e compensações financeiras previstas em contrato. A administração do fundo destacou que a ocupação plena foi resultado de uma estratégia comercial adotada nos últimos anos, que envolveu a entrega de unidades no modelo plug-and-play. Desde a implementação dessa abordagem, foram realizadas 25 novas locações, com absorção líquida de 12.840 m².
“A vacância zerada comprova a força da nossa estratégia comercial e da qualidade dos imóveis do portfólio. O modelo plug-and-play tem se mostrado uma ferramenta eficiente para atrair empresas qualificadas pois soluciona a dor dessas empresas que querem novos espaços, mas não querem ter todo o trabalho de realizar as obras ou até mesmo o capex necessário pra isso. Encontramos um formato que atende à demanda ao mesmo tempo que rentabiliza o fundo”, destaca Jaqueline Rodrigues, gerente de real estate na Rio Bravo.
O impacto estimado da nova locação no resultado mensal do fundo é de aproximadamente R$ 0,01 por cota, após o fim do período de concessões e carências. Além disso, a gestora atribui a ocupação total à capacidade de comercialização e à seleção de ativos com base em critérios de localização e qualidade, demonstrando a consistência da gestão ativa do fundo. “Boas locações e eficiência da locação dos espaços se reflete diretamente em mais dinheiro no bolso do cotista”, completa Rodrigues.