Mercado de escritórios corporativos de São Paulo reduz vacância em 2022
Indicador de imóveis vazios cai de 23,94% para 23,13% na capital paulista, segundo relatório anual da gestora Kinea

O relatório anual do Fundo Imobiliário Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) trouxe dados animadores sobre o segmento de lajes corporativas em São Paulo e no Rio de Janeiro em 2022.
De acordo com o documento, a taxa de vacância – referente aos imóveis vazios – do setor foi suavizada ao longo do ano passado de 23,94% para 23,13% na capital paulista.

Na cidade de São Paulo, a absorção líquida do setor passou a ser positiva em 2022 após dois anos consecutivos de resultados negativos.
A absorção líquida é a diferença entre a absorção bruta - soma da área de novas locações de um período em uma região - e as devoluções em um intervalo de tempo.
O levantamento abrangeu 450 edifícios com um total de 6,6 milhões de metros quadrados na capital paulista.
Outro destaque no relatório foi para o desempenho das regiões mais consolidadas da cidade, em especial o eixo das avenidas Juscelino Kubitschek e Faria Lima.
A gestora ainda chamou a atenção para a situação do segmento de escritórios na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a Kinea, o mercado carioca de escritórios apresentou melhora de indicadores de vacância no ano passado – de 33,41% para 32,46% - e de preço pedido – de R$ 69,88 por metro quadrado para R$ 71,22 por metro quadrado.
“Apesar dos indicadores de vacância e preços pedidos estarem distantes dos valores de equilíbrio de mercado, temos uma visão positiva em relação a potenciais melhoras dos indicadores tendo em vista a falta de novas entregas de edifícios corporativos nos próximos anos aliada a uma melhora do setor de óleo e gás, que vem aos poucos apresentando sinais de retomada no Rio de Janeiro”, afirmou a Kinea no relatório.