O Fundo Imobiliário CSHG Real Estate (HGRE11) divulgou relatório referente ao desempenho de janeiro em que anuncia rendimento de R$ 0,69 por cota a ser pago no dia 14 de fevereiro.

De acordo com o gestor do fundo, o Credit Suisse, a distribuição deverá ser mantida em R$ 0,69 nos próximos meses de 2022.

“A avaliaremos a geração de caixa do HGRE para ajustar novamente a distribuição se for necessário”, afirmou o banco no relatório.

No período, o fundo apresentou uma receita total de R$ 14,1 milhões (R$ 1,19 por cota), o que representa um resultado de R$ 11,9 milhões (R$ 1,01 por cota).

De acordo com o Credit Suisse, a receita de janeiro foi maior em relação ao recorrente do FII devido ao recebimento da terceira parcela da venda do Verbo Divino no valor de R$ 12,9 milhões, sendo R$ 6 milhões distribuíveis, que representam lucro acrescido de correção monetária.

Ainda segundo o relatório, o fundo tem passado por alterações no portfólio que geram impacto direto na geração de caixa, principalmente em relação a vacâncias e novas locações.

O banco também destacou os investimentos do fundo na obra do Ed. Martiniano e o saldo do CRI Chucri Zaidan, com pagamentos mensais de amortização até dezembro de 2028.

“Buscamos equalizar da melhor forma os resultados distribuíveis pelo fundo para este ano através das receitas extraordinárias a receber, dentre elas parcelas referentes à venda do Verbo Divino no valor total de R$ 117,5 milhões e a multa rescisória da ENEL de, aproximadamente, R$ 7 milhões”.

O Credit Suisse acredita na melhora do cenário de locações ao longo de 2022, com a retomada em regiões "mais líquidas e centrais", e também em imóveis de maior qualidade, atingindo as demais regiões.

“Atualmente, as regiões da Faria Lima, Vila Olímpia e Pinheiros apresentam maior liquidez, sendo que a Faria Lima deve atingir percentuais inferiores a 5% no primeiro trimestre de 2022. Com isso, a atividade e procura da Vila Olimpia e Pinheiros já aumentaram, o que beneficia diretamente o Berrini One que, apesar de estar localizado no início da Berrini, tem o posicionamento comercial da Vila Olímpia”.

A instituição ainda projeta uma recuperação na região da Avenida Paulista.

“A retomada ocorrerá na sequência, junto com a Chucri Zaidan, sendo que as demais regiões, como Chácara Santo Antonio e Berrini, ainda devem demorar mais um pouco. Por conta disso, estamos confiantes de que reduziremos a vacância do fundo, já que temos aproximadamente 53% da vacância física concentrada na região da Paulista”, conclui.