A Rio Bravo Investimentos, gestora e administradora do RBVA11, comunicou aos cotistas e ao mercado ontem que foi concluída a assinatura dos aditivos aos contratos de locação que definem os novos valores de aluguel para quatro imóveis locados para o Santander, cujos contratos foram renovados até 2033.

As repactuações dos valores de locação fazem parte de um acordo entre o Rio Bravo Renda Varejo FII (RBVA11) e o Santander, detalhado em comunicados anteriores. Dos 17 imóveis que tiveram contratos renovados por mais 10 anos, 13 passaram por repactuações em dezembro de 2022, enquanto os quatro restantes, cujos contratos venceriam em junho de 2023, também passaram por repactuação do valor locatício. Essa rodada de repactuações resultou em uma redução média ponderada de 13,1% no valor de locação dos quatro imóveis.

Os detalhes da repactuação são os seguintes:

Imóvel em Jundiaí: O valor de locação teve um reajuste negativo de 6,80%, com uma participação de 4,27% na nova receita contratada.

Imóvel em Fortaleza - Centro: Houve uma redução significativa de 35,00% no valor de locação, com uma participação de 1,13% na nova receita contratada.

Imóvel Monsenhor Celso: O valor de locação foi reduzido em 6,30%, e sua participação na nova receita contratada é de 1,21%.

Imóvel Duque de Caxias: Registrando uma diminuição de 12,90% no valor de locação, esse imóvel contribui com 1,05% na nova receita contratada.

No geral, a média ponderada das reduções nos valores de locação dos quatro imóveis é de 13,1%, com uma participação na nova receita contratada de 7,67%. As alterações nas condições de locação devem resultar em um impacto marginal negativo na receita mensal do Fundo, calculado em R$ 0,011 por cota. Esses efeitos já estão contemplados no guidance de distribuição de R$ 1,00 por cota por mês fornecido pela gestão para o segundo semestre de 2023.

A gestão do Fundo enfatizou que a repactuação dos valores de locação tem implicações significativas no longo prazo, contribuindo para a estabilidade e solidez do fluxo de aluguéis. O acordo firmado com o Santander permite a construção de um portfólio resiliente, focado na busca por renda consistente e retornos de longo prazo para os investidores. A gestão ressaltou que, apesar das reduções nos valores de locação, estes agora estão mais alinhados com os preços de mercado, refletindo a qualidade dos imóveis e de suas localizações.

O Fundo reafirmou as demais condições comerciais estipuladas no acordo, incluindo a vigência dos contratos de locação até junho de 2033, com prazo de permanência mínima obrigatória e penalidades por rescisão antecipada.