A Credit Suisse Hedging-Griffo, gestora do fundo de investimentos imobiliários CSHG Residencial (HGRS11), anunciou a compra de 110 apartamentos para locação residencial em São Paulo.

Um dos empreendimentos é na Rua José Maria Lisboa, nº 757, custou R$ 51,5 milhões, e inclui mobília necessária para a locação das unidades. Segundo a gestora, o valor de R$ 26,1 milhões foi pago na assinatura da escritura e a quantia de R$ 19,6 milhões será paga pelo fundo em 144 parcelas mensais e consecutivas com correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e antecipadas por meio de emissão de Certificado de Recebível Imobiliário (CRI).

Ainda de acordo com a gestora, o valor de R$ 5,8 milhões - também com correção pelo IPCA - será pago pelo fundo à medida em que haja a entrega definitiva das unidades mobiliadas e acabadas pelo vendedor.



Os outros empreendimentos da operação ficam na Avenida Rebouças, nº 3.084, e na Rua Henrique Monteiro, nº 125 e custaram R$ 106,3 milhões. Eles também incluem a mobília necessária a locação.

De acordo com a gestora, o pagamento foi divido da seguinte forma: R$ 40,5 milhões na assinatura da escritura, R$ 40,4 milhões para pagamento pelo fundo em 144 parcelas mensais corrigidas pelo IPCA e antecipadas por meio de emissão de CRI. O valor de R$ 11,2 milhões será pago em cinco parcelas de R$ 2,25 milhões cada com reajuste pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). A primeira parcela vence 30 dias após a assinatura da escritura, conforme a evolução das obras. A gestora ainda informou que R$ 14, 1 milhões corrigidos pelo IPCA serão pagos pelo fundo conforme as unidades forem entregues.

Consórcio para a gestão dos empreendimentos

A gestora anunciou a formação de um consórcio com entre o FII e a JFL Jardim Paulista que assinaram um contrato de gestão imobiliária e outro contrato de administração de bens de terceiros. A medida tem o objetivo de viabilizar a locação das unidades autônomas do JML 747. Para o empreendimento Faria Lima, um consórcio também será formado após a finalização das obras e emissão do Habite-se.

Remuneração aos cotistas

O empreendimento JML 747 - que já está pronto e operacional - vai gerar um resultado que será apurado mensalmente e distribuído ao fundo, de acordo com a curva de locação das respectivas unidades. No caso do Faria Lima, até que o empreendimento esteja desenvolvido e as unidades locadas, não serão recebidos valores pelo fundo.