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    Resumo da semana - Copa, indefinição na Fazenda e FIIs em stand by

    Quem vai se arriscar em meio às emoções da Copa do Mundo no Catar e à demora na definição de um nome para o Ministério da Fazenda do novo governo? Os Fundos Imobiliários estão em modo de espera

    Por Luciene Miranda
    sexta-feira, 25 de novembro de 2022 Atualizado

    O melhor é relaxar e aproveitar os jogos enquanto a poeira da política brasileira não baixa. Essa parece ser a conduta geral entre administradores e gestores de Fundos Imobiliários nesta última semana.

     

    Afinal, o ano foi ótimo para o mercado FII que conseguiu fechar excelentes negócios e ampliar constantemente o número de investidores mesmo diante das adversidades da economia.

     

    Resumo da semana - Copa, indefinição na Fazenda e FIIs em stand by

     

    Nos últimos dias, praticamente não se vê mais fatos relevantes sobre decisões ou operações de Fundos Imobiliários no sistema da B3.

     

    E após a bela estreia do Brasil na Copa do Catar com a vitória sobre a Sérvia, o modo 'stand by' do mercado FII deve continuar.

     

    Ainda mais com a indefinição sobre o nome que irá conduzir a economia do país a partir do ano que vem nos próximos quatro anos.

     

    O mercado não perdoa a insegurança. Em breve, o modo de espera pode se transformar em perdas também para FIIs porque as ações - de caráter mais imediatista - já estão sentindo o baque da demora na nomeação do novo ministro da Fazenda.

     

    Será gol de placa ou bola fora do novo governo?

     

    O mercado não tolera conviver com uma dúvida como esta por muito tempo.

     

    No início da semana, o FII Vinci Shopping Centers (VISC11) anunciou uma oferta secundária restrita de cerca de 3,81% do patrimônio líquido sob a instrução CVM 476 para a captação de R$ 78,2 milhões.

     

    O montante pertence a um grande investidor e o valor captado irá para ele e não para o caixa do fundo. Vale a pena assistir à explicação do Arthur Vieira de Moraes sobre este tipo de operação que, em geral, causa muita confusão entre os investidores.

     

    No Rio de janeiro, o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) assinou um contrato de locação com a Eletronuclear para o 16º e o 17º andares do Edifício Candelária Corporate, no centro da cidade. Assim, a vacância projetada do fundo passa de 26,3% para 23,3%.

     

    E houve boa notícia para cotistas de FIIs de CRIs.

     

    A prévia da inflação oficial do país - o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - de novembro foi de 0,53%, de acordo com IBGE. O indicador ficou 0,37 ponto percentual acima do resultado de outubro que foi de 0,16%.

     

    Após o período de deflação, os investidores dos fundos de papel já podem respirar aliviados.

     

    Uma matéria publicada pelo Clube FII News nesta semana sobre os desafios do setor logístico – além dos Fundos Imobiliários do segmento – reuniu dados e projeções da Associação Brasileira de Logística (Abralog) e da área de research - pesquisa - do Clube FII.

     

    Os entrevistados falaram sobre o auge do setor em 2021, as transformações em 2022 e as projeções para o ano que vem. No conteúdo, houve também a participação da gestora Cy Capital que entra no segmento Logístico por meio de fundo não negociado na B3.

     

    E o Fundo Imobiliário Riza Terrax (RZTR11) terá a 3ª emissão de novas cotas em oferta restrita sob a instrução CVM 476 para a captação de R$ 250 milhões. O preço da nova cota será de R$ 96,68 cada, somado à taxa de distribuição de R$ 3,93 por cota.

     

    O diferente desta operação é que o preço da nova cota teve como base uma projeção do valor da cota do fundo para 30 de novembro. Segundo o comunicado, tudo dentro das regras do RZTR11.

     

    O FII Renda Imobiliária (RECT11) anunciou aos 45 minutos do segundo tempo da semana a locação de um espaço térreo no imóvel da Avenida Ayrton Senna, nº 2.200, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro para a Milu Cantina Escolar por 60 meses.

     

    Se você chegou a ler a notícia até aqui pode estar achando graça, mas não subestime a relevância da operação. Ela reduziu a vacância do fundo em 0,25 ponto percentual para 13,93%. Nos tempos atuais, tudo conta, né?

     

    O Fiagro Suno-Imobiliário (SNAG11) anunciou a 2ª emissão de novas cotas para a captação de R$ 120,2 milhões. O preço de emissão ficou em R$ 100,20 por cota e a taxa de distribuição será de R$ 0,15, equivalente a 0,15% do preço da nova cota na oferta. Para efeito de comparação, o valor da cota patrimonial do fundo fechou outubro a R$ 101,27.

     

    A data-base para o investidor é dia 30 de novembro e ele pode exercer o direito de preferência para a participação na emissão de 2 a 15 de dezembro.

     

    É isso.

     

    Na próxima semana, as emoções continuam com mais um jogo do Brasil na Copa - desta vez contra a Suíça - na segunda-feira (28), divulgação da inflação pelo IGP-M em novembro na terça-feira (29), além do PIB – Produto Interno Bruto – brasileiro do terceiro trimestre na quinta-feira (1).

     

    Haja coração!

     

     

    As informações contidas neste artigo são de responsabilidade dos autores, não representando necessariamente as ideias, opiniões, pensamentos ou qualquer forma de posicionamento do Clube FII.


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