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    Suno é alvo de operação de busca e apreensão

    Medida foi determinada após ação ajuizada pela Hectare. Em nota, Suno confirmou a existência da operação e refutou as acusações

    Por ClubeFII
    terça-feira, 14 de fevereiro de 2023 Atualizado

    O Grupo Suno foi alvo, na manhã desta terça-feira (14), de uma diligência de oficiais de justiça. A ação atendeu a mandado de busca e apreensão expedido pelo juízo da 42º Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo. O fundador do Grupo, Tiago Reis, e dois de seus analistas e influenciadores (Vitor Duarte e Marcos Baroni) também foram objeto da operação. As informações foram divulgadas inicialmente pelo jornalista Lauro Jardim, de O Globo.

     

    Suno é alvo de operação de busca e apreensão

    Ainda de acordo com o jornalista, a operação aconteceu em cinco endereços de três cidades (São Paulo, Porto Alegre e Goiânia) investigando suposta manipulação no mercado de fundos imobiliários. As operações visaram a sede da companhia e também o seu fundador, Tiago Reis, e de dois de seus analistas e influenciadores (Vitor Duarte e Marcos Baroni).

     

    A reportagem do Clube FII entrou em contato com o Tribunal de Justiça de São Paulo, que não forneceu mais informações sobre o caso alegando que o processo “tramita em segredo de justiça”.

     

    De acordo com a nota de Lauro Jardim, a origem do problema estaria em oscilações das cotas de fundos imobiliários após publicações feitas pelos investigados em suas redes sociais. Um dos casos sob investigação seria o do HCTR11, que em abril de 2022 teve variação atípica em suas cotas, com variação de quase 25% num intervalo curto de tempo. O objetivo seria supostamente desvalorizar o fundo e indicar aos cotistas o investimento nos fundos da própria Suno Asset.

     

    Na tarde desta terça-feira, a Suno emitiu nota oficial sobre o assunto:

     

    Na manhã de hoje, oficiais de justiça realizaram diligência na sede da Suno, com base em mandado de busca e apreensão expedido pelo juízo da 42º Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo.

    A medida foi determinada em uma ação de produção antecipada de provas, ajuizada pela Hectare Capital Gestora de Recursos Ltda., sob a falsa alegação de que a Hectare e fundos por ela geridos teriam sido vítimas de uma campanha difamatória promovida pela Suno.

     

    A Suno Research alerta seus clientes desde maio de 2021 em relatórios fundamentados e assinados por seus analistas sobre riscos na gestão do fundo HCTR11. Em relatórios consecutivos nos meses seguintes, os analistas pediram para que a Hectare desse mais transparência sobre sua gestão de risco, o que não ocorreu.

     

    Portanto, a referida ação é uma degradante tentativa da Hectare de retaliar a atuação firme e independente da Suno na sua atividade de análise de valores mobiliários, em detrimento da adequada disseminação de informações no mercado de capitais.

     

    A Suno ressalta que jamais negociou, não está negociando e nem pretende negociar cotas de emissão do Fundo HCTR11 e que seus relatórios de análise cumprem integralmente a legislação e a regulamentação em vigor, sujeitando-se a controles internos rigorosos.

     

    Por fim, a Suno reitera que as diligências realizadas estão associadas a uma ação privada de natureza civil, a qual não é movida pelo Ministério Público, pela polícia ou por outras autoridades públicas.


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