FIIs de Tijolos superam Papel em 2025, aponta índice
Retorno acumulado atinge 15,4% para fundos de Tijolo e 14,5% para Papel

Os fundos de Tijolo apresentam performance superior aos fundos de Papel no acumulado do ano, com retorno de 15,4% contra 14,5%, respectivamente, de acordo com dados do RBIX, índice da Rio Bravo Investimentos. Os fundos de fundos (FOFs), por sua vez, têm variação positiva de 12,3%. O desempenho dos FIIs de Tijolo também ficou acima do benchmark, pois o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) registram uma valorização de 15,2% no período. Os dados consideram o retorno da cota mercado e os dividendos, segmentados por setor.
Fonte: Rio Bravo
Fonte: Rio Bravo
“Esse resultado mostra que a retomada da economia real começa a se refletir no mercado de FIIs. Os fundos de Tijolo, que estavam muito descontados frente ao seu valor patrimonial, apresentaram uma apreciação das cotas no mercado secundário e passaram a liderar em performance”, destaca Isabella Almeida, gestora de Fundos Imobiliários da Rio Bravo Investimentos.
No acumulado em 12 meses, os FIIs de Tijolo registram valorização de 8,9%, os de Papel apresentam alta de 8,6%, e o índice de referência sobe 8,5%. Os FOFs, por outro lado, tiveram acréscimo de somente 0,6%.
Fonte: Rio Bravo
O desconto dos FIIs de Tijolo frente ao valor patrimonial (VP) seria um dos atrativos. RBIX mostra que, dentre os segmentos de tijolo, os fundos corporativos negociam com descontos superiores a 25%, enquanto fundos de varejo em torno de 5%.
A percepção da Rio Bravo é de que, enquanto os FIIs de Papel foram queridinhos no início do ano, diante dos juros em patamares elevados, o mercado enxerga um possível corte na taxa de juros no próximo ano, o que motiva o investimento em FIIs de Tijolo não somente pelo dividendo, mas para um possível ganho de capital no médio prazo.
No cenário atual, Almeida orienta que o investidor foque em fundos com alta qualidade do portfólio, com ativos em regiões estratégicas e gestão especializada. “Esses ativos são os que devem apresentar uma apreciação mais rápida com a retomada da economia, por estarem em regiões de maior demanda e com maior potencial de valorização nos preços”, completa.
