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    No fechamento de 2021, KNCR11 entrega a melhor performance

    IFIX perde 2,28% naquele que é apenas o quarto ano de prejuízo da sua história. XPCM11 gera os maiores prejuízos.

    Por Nathan Octavio Dias Duarte Rodrigues
    domingo, 2 de janeiro de 2022 Atualizado

    O ano de 2021 foi apenas o quarto ano negativo para o principal índice dos fundos imobiliários (FIIs), com queda de 2,28%, encerrando o ano aos 2.804,79 pontos. Desde o seu início, no fim de 2010, o IFIX teve performances negativas apenas em 2013 (-12,67%), 2014 (-2,77%) e 2020 (-10,24%).

     

    No ranking Clube FII de performances, a liderança ficou com o Kinea Recebíveis (KNCR11). O fundo, administrador pela Intrag, é do segmento de recebíveis imobiliários. Criado no final de 2012, inicialmente para operar com CRIs de qualquer indicador, ele mudou sua estratégia em 2016, se especializando em papéis ligados ao CDI, enquanto o Kinea Índice de Preços (KNIP11) foi criado na mesma época para focar nos ativos com taxas baseadas em índices de inflação.

     

    Os ganhos para os investidores do Kinea Recebíveis no ano ficaram em 22,92%, sendo 17,12% através da valorização das cotas e 5,80% em rendimentos. O ranking de rentabilidades do Clube FII mostra os ganhos ou prejuízos através de uma estratégia simples, sem envolver reinvestimento dos proventos e nem a participação em eventuais emissões de cotas.

     

    Seguindo a lista dos fundos mais rentáveis, dentre os dez primeiros, oito foram do segmento de recebíveis. As únicas exceções ficaram com os o CSHG Prime Offices (HGPO11) e o Guardian Logística (GALG11), em oitavo e novo lugares respectivamente.

     

    Código  Nome Segmento Variação
    KNCR11 Kinea Rendimentos Imobiliários FII Recebíveis Imobiliários 22,92%
    VGIR11 Valora RE III Recebíveis Imobiliários 22,66%
    SADI11 Santander Papéis Imobiliários CDI Recebíveis Imobiliários 18,34%
    XPCI11 XP Crédito Recebíveis Imobiliários 16,39%
    KNSC11 Kinea Securities Recebíveis Imobiliários 15,07%
    RBRR11 RBR Rendimentos High Grade Recebíveis Imobiliários 13,86%
    HGCR11 CSHG Recebíveis Imobiliários Recebíveis Imobiliários 13,63%
    HGPO11 CSHG Prime Offices Lajes Comerciais 13,54%
    GALG11 Guardian Logística Logísticos 12,86%
    BTCR11 BTG Pactual Crédito Imobiliário Recebíveis Imobiliários 10,75%

     

    Já o XP Corporate Macaé (XPCM11) foi o maior prejuízo entre os fundos que compõem o IFIX, com perdas de mais de 46%. O único imóvel do fundo está vazio desde o final de 2020, quando a Petrobrás realizou a devolução do prédio. A multa de rescisão contratual está sendo paga de maneira parcelada até agosto de 2023, valor este que está gerando as distribuições de rendimentos do fundo.

     

    Olhando os 10 fundos com as maiores perdas, além do XP Corporate Macaé, aparecem outros três fundos de lajes, sendo todos os demais lugares ocupados por fundos de fundos.

     

    Código  Nome Segmento Variação
    XPCM11 XP Corporate Macaé Lajes Comerciais -46,19%
    MORE11 More Real Estate FOF Fundo de Fundos -24,69%
    KFOF11 Kinea Fundo de Fundos Fundo de Fundos -21,09%
    SARE11 Santander Renda de Aluguéis Lajes Comerciais -19,49%
    BCIA11 Bradesco Carteira Imobiliária Ativa Fundo de Fundos -18,64%
    BCFF11 BTG Pactual Fundo de Fundos Fundo de Fundos -17,31%
    RECT11 REC Renda Imobiliária Lajes Comerciais -17,04%
    BLMR11 BlueMacaw Renda FOF Fundo de Fundos -16,70%
    RBFF11 Rio Bravo Fundo de Fundos Fundo de Fundos -15,50%
    AIEC11 Autonomy Edifícios Corporativos Lajes Comerciais -15,19%

     


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