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    Na primeira semana de 2022, IFIX começa o ano no negativo

    Índice recua 1,61%, devolvendo parte dos ganhos da semana anterior

    Por Nathan Octavio Dias Duarte Rodrigues
    domingo, 9 de janeiro de 2022 Atualizado

    Depois de um fechamento de ano bastante positivo para os fundos imobiliários, cinco semanas seguidas de alta, o IFIX já começa o ano de 2022 no vermelho. O principal índice do FIIs terminou a sexta feita aos 2.759,57 pontos, um recuo de 1,61% em relação à semana anterior.

     

    A queda impactou todos os nove segmentos que compõem o IFIX. A maior variação foi no setor de incorporação, com baixa de mais de 6%, e a menor, no setor de agronegócio, que ficou perto da estabilidade.

    Segmento Variação   Segmento Variação
    Agronegócio -0,15%   Lajes Comerciais -3,23%
    Recebíveis Imobiliários -0,79%   Shopping/Varejo -3,81%
    Fundos de Fundos -1,81%   Híbrido -4,83%
    Agências Bancárias -3,02%   Incorporação Residencial -6,65%
    Logísticos -3,12%      

     

    Dos 103 fundos que fazem parte da carteira teórica do índice, apenas 24 registraram variação positiva, principalmente entre os fundos de recebíveis. Mas liderança ficou com o Suno Fundo de Fundos (SNFF11), gerido pela Suno Asset, com alta de 4,59%. Desde o início de suas negociações em bolsa, o fundo costuma negociar com ágio sobre seu valor patrimonial. Em dezembro, o fundo fechou levemente abaixo do último valor patrimonial divulgado, de R$ 86,36/cota. Hoje o fundo negocia com 4% de ágio sobre seu VP, mais próximo da média histórica.

     

    Código  Nome Segmento Variação
    SNFF11 Suno Fundo de Fundos Fundo de Fundos 4,59%
    QAGR11 Quasar Agro Agronegócio 3,62%
    EQIN11 NCH EQI High Yield Recebíveis Imobiliários Recebíveis Imobiliários 2,42%
    AFHI11 AF Invest CRI Recebíveis Imobiliários 1,83%
    BTCR11 BTG Pactual Crédito Imobiliário Recebíveis Imobiliários 1,70%

     

    Já no lado vermelho da tabela, 18 fundos tiveram quedas de mais de 5%. O XP Corporate Macaé (XPCM11) liderou as perdas, com variação negativa de mais de 11% na semana. Desde o pico histórico, em julho de 2019, o fundo acumula perdas de mais de 70%, depois da comunicação de que a Petrobrás encerraria o contrato de locação e devolveria o único imóvel do fundo, localizado na cidade de Macaé/RJ. Hoje o prédio se encontra totalmente vazio e as única receita que o fundo tem atualmente é a multa de rescisão, que está sendo paga de maneira parcelada até 2023.

     

    Código  Nome Segmento Variação
    XPCM11 XP Corporate Macaé Lajes Comerciais -11,11%
    RBRP11 RBR Properties FII Híbrido -9,26%
    RCRB11 Rio Bravo Renda Corporativa Lajes Comerciais -8,63%
    VILG11 Vinci Logística Logisticos -7,22%
    HGBS11 Hedge Brasil Shopping Shopping/Varejo -6,99%

     


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