No mês de novembro de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou um aumento de 0,28%, 0,04 ponto percentual acima da taxa registrada no mês anterior, que foi de 0,24%. Ao longo do ano, o IPCA acumulou uma alta de 4,04%, enquanto nos últimos 12 meses, o índice atingiu 4,68%, abaixo dos 4,82% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, o índice havia registrado uma variação de 0,41%.

Dos nove grupos analisados, seis apresentaram aumento, destacando-se a alta de 0,63% em Alimentação e Bebidas, que teve o maior impacto no índice geral. Dentro dessa categoria, os alimentos consumidos no domicílio foram os principais responsáveis pela elevação, com destaque para a cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). No entanto, houve quedas significativas em produtos como tomate (-6,69%), cenoura (-5,66%) e leite longa vida (-0,58%).

No grupo Habitação (0,48%), o aumento nos preços da energia elétrica residencial (1,07%) foi impulsionado por reajustes em diversas áreas do país, destacando-se Goiânia (6,13%), Brasília (4,02%), São Paulo (2,80%) e Porto Alegre (0,91%). A taxa de água e esgoto (1,02%) também contribuiu para o aumento, influenciada por reajustes em Fortaleza (14,43%) e no Rio de Janeiro (10,23%). O gás encanado subiu 0,29% devido ao reajuste no Rio de Janeiro (0,98%).

No segmento de Transportes (0,27%), o destaque ficou para o significativo aumento nos preços das passagens aéreas (19,12%). Em contrapartida, os combustíveis apresentaram variação negativa, com queda nos preços da gasolina (-1,69%) e do etanol (-1,86%), enquanto o óleo diesel (0,87%) e o gás veicular (0,05%) registraram alta.

O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, abrange diversas regiões metropolitanas e municípios do país. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 31 de outubro a 30 de novembro de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 30 de outubro de 2023 (base).