Dados de inflação no Brasil serão destaque nesta semana no calendário econômico, além das atas das últimas reuniões de política monetária do Federal Reserve dos Estados Unidos, do Banco Central Europeu (BCE) e do Comitê de Política Financeira (FPC) do Banco da Inglaterra.

Calendário local

Nesta segunda (06), Boletim Focus indicou que economistas consultados pelo Banco Central esperam uma inflação menor neste ano, com projeções passando de 4,81% para 4,80%. As estimativas para o dólar, por sua vez, foram reduzidas de R$5,48 para R$5,45, enquanto as para o crescimento da atividade e da taxa Selic seguem em 2,16% e 15%, respectivamente. Ainda hoje, a balança comercial será divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Na terça (07), a Fundação Getulio Vargas (FGV) apresenta os dados do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). Na quinta (09), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com expectativa de aceleração na inflação, após o fim do Bônus de Itaipu nas contas de energia.

“Apesar de as atenções iniciais recaírem sobre o número cheio, os economistas vão observar especialmente a inflação de serviços e seus núcleos, que estão rodando acima do teto de tolerância de 1,5 ponto percentual em relação ao centro da meta de 3%”, destaca Leandro Manzoni, analista de economia do Investing.com. Fechando a semana, na sexta (10), é a vez do Índice de Preços ao Produtor (IPP).

Cenário externo

A ata da última reunião do Fed, em que autoridade monetária americana decidiu votar pelo corte na taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4% a 4,25%, será destaque na quarta (8). “Os investidores vão avaliar os pontos de vista do diretor Stephen Miran, recém-empossado após indicação do governo Trump, que defende um corte de meio ponto percentual na taxa de juros — em contramão ao restante do colegiado, que votou por uma queda de 25 pontos-base”, completa Manzoni, que lembra que dados econômicos vinculados ao governo americano estão suspensos devido à paralisação.

Além disso, investidores também devem conhecer, no dia seguinte, os argumentos que motivaram o Banco Central Europeu (BCE) a manter a taxa de depósitos bancários em 2% pela segunda reunião consecutiva, com a divulgação da ata da última reunião de política monetária.

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Fonte: Investing.com