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    IPCA-15 sobe 0,55% em janeiro

    Prévia da inflação oficial avança no início de 2023, mas fica abaixo da registrada há um ano. Veja o que acontece com os Fundos Imobiliários

    Por Luciene Miranda
    terça-feira, 24 de janeiro de 2023 Atualizado

    O indicador considerado a prévia da inflação oficial - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - teve alta de 0,55% em janeiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

     

    Em dezembro de 2022, o índice havia avançado 0,52%. Em janeiro do ano passado, registrou aumento de 0,58%.

     

    IPCA-15 sobe 0,55% em janeiro

     

    Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou alta de 5,87%, ligeiramente abaixo dos 5,90% observados nos 12 meses anteriores, de acordo com o IBGE.

     

    Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em janeiro.

     

    Os maiores pesos foram de Saúde e cuidados pessoais (1,10%) e de Alimentação e bebidas (0,55%).

     

    A maior variação ficou com Comunicação (2,36%). Os outros grupos ficaram entre a alta de 0,17% apresentada por Transportes e de Habitação e o aumento de 0,57% verificado no grupo Despesas pessoais.

     

     

    O que acontece com os Fundos Imobiliários

     

    De acordo com o Arthur Vieira de Moraes, professor de Finanças e sócio-diretor de Educação e Comunicação do Clube FII, janeiro costuma ser um mês de aumento de inflação. Por isso, esta leve aceleração do IPCA-15 em relação a dezembro é indicador de que o Banco Central está conseguindo controlar o aumento dos preços.

     

    Uma inflação controlada pode representar um recuo da taxa básica de juros – taxa Selic – o que é bom para os Fundos Imobiliários em geral, segundo Moraes.

     

    Ele ressalta que ainda não se trata de uma inflação baixa, mas é um bom sinal ver que, logo no começo do ano, ela não está disparando.

     

    “Os fundos de papel já estão retomando os seus patamares normais de distribuição de dividendos depois dos meses de deflação que vieram refletidos nos rendimentos. Para os fundos de tijolo, o importante é a economia girando e isso acontece quando a inflação está bem controlada dentro da meta e os juros podem cair. A gente não pode carregar esses juros de quase 14% por muito tempo”, conclui.


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