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    IPCA-15 desacelera a 0,51% em maio

    Prévia da inflação oficial vem abaixo da leitura de abril que apontou avanço de 0,57%. Veja o que acontece com os Fundos Imobiliários

    Por ClubeFII
    quinta-feira, 25 de maio de 2023 Atualizado

    A prévia da inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,51% em maio, mostrando desaceleração em relação à leitura de abril que foi de 0,57%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

     

    No ano, o indicador tem alta de 3,12% e, em 12 meses, acumula 4,07%, abaixo dos 4,16% registrados nos 12 meses anteriores.

     

    IPCA-15 desacelera a 0,51% em maio

     

    Em maio de 2022, o IPCA-15 foi de 0,59%.

     

    De acordo com o IBGE, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em maio. 

     

    O maior impacto no índice foi do grupo Saúde e cuidados pessoais que avançou 1,49% puxado pelo aumento nos preços dos produtos farmacêuticos (2,68%), após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março.

     

    Em seguida, o grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 0,94% e o grupo Habitação teve aumento de 0,43%.

     

    Os dois grupos que registraram queda foram Artigos de residência (-0,28%) e Transportes (-0,04%).

     

    Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de abril e 15 de maio de 2023 (referência) e comparados com os vigentes de 16 de março a 13 de abril de 2023 (base).

     

    O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

     

    A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

     

     

    O que acontece com os Fundos Imobiliários?

     

    Arthur Vieira de Moraes, professor de Finanças e sócio-diretor do Clube FII, lembra que o IPCA-15 transita entre dois meses, carregando parte das variações já conhecidas do IPCA do mês anterior e demonstrando o que está acontecendo no mês atual, por isso é considerado uma prévia do IPCA.

     

    Ele explica que a queda em relação ao mês anterior é positiva, mas as projeções dos economistas é que o IPCA seja ainda mais baixo, pois essa prévia ainda não capturou os efeitos da queda do preço dos combustíveis, iniciada em 16 de maio, um dia após o fechamento da apuração do IPCA-15.

     

    "A diminuição da inflação é importante para que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa começar um ciclo de queda da taxa Selic, o que beneficiaria a economia e os Fundos Imobiliários, principalmente os de tijolo".

     

    Moraes explica que a queda na inflação poderá ter impacto no segmento de Fundos Imobiliários com carteiras compostas por ativos de crédito vinculados ao IPCA, a exemplo dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), também conhecidos como fundos de papel.

     

    "Sobre os fundos de papel, menos inflação já deve levar a uma pequena diminuição dos rendimentos daqueles que investem em títulos atrelados ao IPCA", conclui.


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