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    IPCA-15 avança 0,99% em fevereiro

    Investidores de Fundos Imobiliários podem buscar proteção em FIIs de recebíveis, segundo economista

    Por Luciene Miranda
    quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022 Atualizado

    O Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo – 15, medido pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e considerado uma prévia da inflação oficial, acelerou para 0,99% em fevereiro após ter apontado alta de 0,58% em janeiro.

     

    Em fevereiro de 2021, o IPCA-15 havia registrado avanço de 0,48%. A alta deste mês é a maior para o mês de fevereiro desde 2016, quando o índice registrou 1,42%.

     

    IPCA-15 avança 0,99% em fevereiro

     

    No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 ficou em 10,76% em fevereiro, enquanto apontou 10,20% em janeiro de 2022.

     

    O vilão para esta alta foram os gastos com educação que costumam ter maior impacto este mês devido aos reajustes no início do ano letivo. Em seguida, a alta dos preços de alimentos e bebidas pesou na composição do IPCA-15.

     

    O economista do Clube FII, Thiago Otuki, lembra que já estamos próximos a uma inflação de 11% no acumulado de 12 meses, muito acima da meta definida pela Conselho Monetário Nacional que é de 5% em 2022.

     

    “É normal termos essa defasagem entre o aumento da Selic e o resultado efetivo na redução da inflação. Esse intervalo é de, pelo menos, uns quatro meses. Como a taxa é elevada aos poucos pelo Banco Central, o efeito final dessa política monetária restritiva ainda vai se alongar até uma convergência do IPCA para mais próximo do centro da meta”.

     

    Otuki também chama a atenção para o agravante do cenário externo que aponta uma pressão sobre os preços de commodities importantes como o petróleo. Por isso, o resultado de curto e médio prazos para os investidores de Fundos Imobiliários é capturar esse aumento do IPCA nos rendimentos distribuídos pelos fundos de recebíveis imobiliários, os chamados fundos de papel, além de outros segmentos que se beneficiam com a alta da inflação. 

     

    “Alguns segmentos, a exemplo do logístico, também estão conseguindo repassar esse aumento para o aluguel. Como sempre comento, o FII é um ativo que protege o investidor da inflação no longo prazo”, afirmou.

     

     


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