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    Inflação sobe 0,84% em fevereiro

    IPCA avança em relação a janeiro com o impacto do aumento de mensalidades escolares. Veja o que acontece com os Fundos Imobiliários

    Por Luciene Miranda
    sexta-feira, 10 de março de 2023 Atualizado

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro subiu 0,84%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

     

    Em janeiro, a inflação oficial havia apontado alta de 0,53%.

     

    Inflação sobe 0,84% em fevereiro

     

    Em 2023, o IPCA acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,60%.

     

    Em fevereiro de 2022, o avanço foi de 1,01%.

     

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    Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em fevereiro.

     

    A exceção foi Vestuário que recuou 0,24%, uma queda pelo segundo mês consecutivo.

     

    O maior impacto (em 0,35 ponto percentual) e a maior variação (alta de 6,28%) no IPCA do mês vieram de Educação por conta dos reajustes praticados nas mensalidades no início do ano.

     

    Na sequência, os grupos Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%) também pesaram na inflação de fevereiro. O impacto foi de 0,16 ponto percentual e de 0,13 ponto percentual, respectivamente.

     

    O IPCA é calculado pelo IBGE entre as famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas brasileiras, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. 

     

    O cálculo do índice levou em conta os preços coletados no período de 28 de janeiro a 28 de fevereiro de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2022 a 27 de janeiro de 2023 (base).

     

     

    O impacto do IPCA de fevereiro nos Fundos Imobiliários 

     

    Segundo Arthur Vieira de Moraes, professor de Finanças e sócio-diretor de Educação e Comunicação do Clube FII, embora menor do que a do ano passado, a inflação segue alta e o índice de fevereiro veio maior do que o divulgado pela ANBIMA - a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - na projeção obtida com economistas das instituição financeiras.

     

    "Com a volta da cobrança de tributos sobre os combustíveis, é de se esperar que a inflação continue forte, o que valida a tese do Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central] para a  manutenção da taxa de juros básica". 

     

    No mercado de Fundos Imobiliários, a inflação de fevereiro impacta, praticamente, todos os segmentos, segundo Moraes. 

     

    "Significa um impulso no retorno dos fundos de papel, majoritariamente indexados por CDI e inflação, mas também a permanência de uma política de juros altos que vem desencadeando problemas financeiros em empresas de todos os portes. Portanto, aumenta o rendimento, mas também aumenta o risco de crédito dos fundos", conclui.


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