O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,37% em setembro, após queda de 0,14% em agosto, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

No ano, o índice acumula taxa negativa de 4,93%. E em 12 meses, baixa de 5,97%.

Em setembro de 2022, o índice havia caído 0,95% e acumulava alta de 8,25% em 12 meses.

“Os índices ao produtor e ao consumidor foram fortemente afetados pelo aumento nos preços dos combustíveis ocorrido em 16/08, o que se reflete integralmente na apuração do IGP-M de setembro. Ele observa que, caso o Diesel e a gasolina não tivessem subido de preço, tanto o IPC quanto o IPA teriam apresentado deflação”, informou André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV.

O INCC registrou uma variação de 0,24% em setembro, mantendo-se estável em relação ao mês anterior. Esse índice avalia os custos na construção civil e é dividido em três grupos: Materiais e Equipamentos, Serviços e Mão de Obra.

O IPC teve um aumento de 0,27% em setembro, após uma queda de 0,19% em agosto. Esse índice mede a variação de preços de bens e serviços consumidos pelas famílias e é dividido em oito classes de despesa, com destaque para o grupo Transportes, que teve a maior contribuição para o aumento.

O IPA apresentou um aumento de 0,41% em setembro, revertendo a queda de 0,17% em agosto. Esse índice avalia os preços ao produtor e é dividido em estágios de processamento, com destaque para o grupo Bens Intermediários, que teve uma alta significativa, impulsionada pelos combustíveis e lubrificantes para a produção.

O IGP-M é uma média ponderada destes três índices: de preços ao produtor, preços ao consumidor e preços da construção civil.