O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,59% em junho contra avanço de 0,52% em maio, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.

O indicador - considerado a inflação do aluguel por corrigir a maioria dos contratos de locação no país - acumula alta de 8,16% em 2022.

No acumulado de 12 meses, o IGP-M registrou 10,70% mostrando uma ligeira desaceleração em relação ao verificado em maio, que foi de 10,72%.

Em junho de 2021, o índice havia atingido 0,60% e acumulava alta de 35,75% em 12 meses.

Os principais destaques de alta entre os preços ao produtor foram do óleo diesel (de 3,29% para 6,96%), leite in natura (de 7,47% para 4,40%) e automóveis (de 0,57% para 2,31%).

"Mesmo com tais pressões, a taxa em 12 meses do índice ao produtor seguiu em desaceleração, alcançando o seu menor patamar desde julho de 2020, quando acumulava alta de 9,27%”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços da FGV.

O IGP-M apura informações sobre a variação de preços do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta. O índice foi criado no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços, que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo.