O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve alta de 0,05% em março, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. Em fevereiro, o indicador registrou recuo de 0,06%.

Considerado a ‘inflação do aluguel’ por ser usado para a correção monetária em muitos contratos de locação, o índice acumula alta de 0,20% no ano e de 0,17% em 12 meses.

Em março de 2022, o índice subiu 1,74% e acumulava alta de 14,77% em 12 meses.   

“O IGP-M acumulado em doze meses segue em desaceleração e registra a sua menor taxa desde fevereiro de 2018, quando apresentara queda de 0,42%”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços do Ibre, o Instituto Brasileiro de Economia, da FGV.

O IGP-M é composto por três outros índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,12% em março, após queda de 0,20% em fevereiro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,66% em março. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram alta. A maior foi do grupo Transportes, com variação que passou de 0,19% para 2,22% como consequência do item gasolina (alta de 6,52% comparada à queda de 1% no mês anterior).

No entanto, os grupos Educação, Leitura e Recreação passaram de alta de 0,46% para queda de 1,50%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,18% em março, após ter registrado 0,21% em fevereiro.