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    Mercado

    IGP-M registra 1,41% em abril

    Índice considerado ‘a inflação do aluguel’ teve desaceleração em relação a março devido a recuo nos preços de alguns alimentos

    Por Luciene Miranda
    quinta-feira, 28 de abril de 2022 Atualizado

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,41% em abril, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.

     

    O indicador - considerado a inflação do aluguel por corrigir a maioria dos contratos de locação no país - acumula alta de 6,98% em 2022, e de 14,66% em 12 meses.

     

    IGP-M registra 1,41% em abril

     

    Em março, o IGP-M apontou avanço de 1,74%.

     

    A desaceleração do índice de abril ocorreu não só em relação à leitura do mês anterior, mas também na comparação com o indicador de um ano atrás, quando registrou alta de 1,51%.

     

    De acordo com a FGV, o recuo do índice é consequência da queda da inflação ao produtor (IPA) que passou de 2,07% em março para 1,45% em abril. Algumas commodities, a exemplo de soja, milho, café e grãos, apresentaram queda média de 7,3%.

     

    A queda do IGP-M só não foi maior devido à alta nos preços dos combustíveis que respondem por 60% da inflação ao produtor, de acordo com a FGV.

     

    Para Thiago Otuki, economista do Clube FII, apesar da alta de 1,41% em abril em um movimento de desaceleração, o IGP-M ainda preocupa porque é uma referência para o mercado imobiliário.

     

    “Fica até difícil imaginar que, em abril de 2021, o índice havia subido 1,51% e acumulava alta de 32,02% em 12 meses. Lembro que tal fato criou um movimento de troca de IGP-M pelo IPCA para o reajuste dos aluguéis”.

     

    Otuki ainda chama a atenção para a dissipação gradual do choque de oferta que ocorre desde o início do ano, o que é válido, principalmente, para o segmento agrícola.

     

    “O preço dos combustíveis ainda apresenta um cenário desafiador. Uma maior desaceleração do IGP-M só não foi possível devido ao aumento dos preços do diesel (14,70%), da gasolina (11,29%) e dos adubos e fertilizantes (10,45%)”, conclui.

     

     

     


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