Investidores repercutem a divulgação do índice de referência para medir o aluguel, que veio abaixo do esperado, com queda de 1,67% no mês de junho, após retração de 0,49% em maio. Diante do forte recuo nos preços de matérias-primas brutas, a retração do Índice Geral de Preços Mercado (IGPM) foi maior do que a esperada pelo mercado financeiro, que estimava baixa de 1,02%. Com essa leitura, o indicador acumula alta de 4,39% em doze meses, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O índice é usado para medir a variação de preços em diversos setores da economia (preços ao produtor, consumidor e na construção civil), sendo aplicado em reajustes contratuais, com destaque para tarifas públicas, contratos de aluguel e serviços essenciais.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral apresentou queda de 2,53% em junho, após retração de 0,82% em maio. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30%, subiu 0,22% em junho, ante 0,37% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou acréscimo de 0,96% em junho, acelerando frente à elevação de 0,26% em maio.