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    IGP-M cai 1,93% em junho

    Índice considerado a ‘inflação do aluguel’ apresenta deflação de 6,86% em 12 meses, segundo a Fundação Getulio Vargas. Saiba o que acontece com os Fundos Imobiliários

    Por ClubeFII
    quinta-feira, 29 de junho de 2023 Atualizado

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 1,93% em junho, após queda de 1,84% em maio, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

     

    No ano, o índice acumula taxa negativa de 4,46%. E em 12 meses, baixa de 6,86%.

     

    IGP-M cai 1,93% em junho

     

    Em junho de 2022, o índice havia subido 0,59% e acumulava alta de 10,70% em 12 meses.   

     

    O maior impacto para a deflação de junho veio do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – integrante da composição do IGP-M – que caiu 2,73% em junho, ante queda de 2,72% em maio.

     

    “A inflação ao produtor registrou nova deflação, agora impulsionada pela queda dos preços dos combustíveis na refinaria. O preço do diesel encolheu 13,82%, enquanto a preço da gasolina caiu 11,69%. Afora tal contribuição, os preços de importantes commodities agropecuárias seguem em queda, como: milho (-14,85%) e bovinos (-6,55%)”, informou André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV.

     

    Ainda segundo a FGV, a inflação ao consumidor registrou queda de 0,25%, tendo como principais contribuições os preços da gasolina (-3,00%) e dos automóveis novos (-3,76%).

     

    Na construção civil, o índice avançou 0,85% após o aumento dos custos com mão de obra, que registrou alta de 1,81%. Os materiais, equipamentos e serviços registraram queda de 0,09%.

     

    O IGP-M é uma média ponderada destes três índices: de preços ao produtor, preços ao consumidor e preços da construção civil.

     

     

    O impacto no mercado de Fundos Imobiliários

     

    Arthur Vieira de Moraes, sócio-diretor do Clube FII, chama a atenção para os efeitos da deflação persistente nos reajustes e revisionais de aluguéis dos fundos de tijolo, além do impacto no retorno dos fundos de papel que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) indexados ao IGP-M.

     

    "Em ambos os casos, a minoria dos contratos e recebíveis é atrelada ao IGP-M, sendo o IPCA o índice mais utilizado atualmente. Também vale lembrar que a deflação acontece após uma grande alta do índice nos anos anteriores, tendo fechado em 23,14% em 2020, 17,78% em 2021 e 5,45% em 2022", conclui.


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