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    Mercado

    IGP-M avança 1,74% em março

    Inflação do aluguel recuou em relação a fevereiro, mas gera preocupações pelos efeitos do choque dos combustíveis

    Por Luciene Miranda
    quarta-feira, 30 de março de 2022 Atualizado

    O IGP-M – Índice Geral de Preços Mercado - indicador considerado a inflação do aluguel por corrigir muitos contratos de locação, avançou 1,74% em março, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.

     

    A taxa ficou abaixo da registrada no mês de fevereiro, quando apontou alta de 1,83%. O IGP-M também recuou em relação ao verificado um ano atrás, que foi de 2,94%.

     

    IGP-M avança 1,74% em março

     

    No acumulado de 12 meses, o IGP-M está em 14,77%, de acordo com a FGV.

     

    A queda da taxa de fevereiro para março, segundo a instituição, foi causada pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou de 2,36% em fevereiro para 2,07% em março.

     

    O economista do Clube FII, Thiago Otuki, chama a atenção para a diferença entre o IGP-M acumulado de 12 meses de agora, de 14,77% para um ano atrás, de 31,10%.

     

    “Em 2021, a alta do indicador levou a muitas negociações entre proprietários de imóveis e locatários para substituição do indexador para o IPCA”, lembrou.

     

    Otuki afirma que poderíamos ter um resultado melhor não fossem os combustíveis.

     

    Segundo a FGV, os combustíveis reajustados no dia 11 de março começaram a influenciar os resultados da inflação ao produtor e ao consumidor.

     

    “O preço do diesel avançou 8,89% ao produtor, e o da gasolina subiu 1,36% ao consumidor”, destacou.

     

    Do lado negativo, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,73% em março, ante 0,48% em fevereiro.

     

    “O impacto é direto no setor de construção civil”, alertou Otuki.


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