O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) - conhecido como a inflação do aluguel porque corrige muitos contratos de locação no país - subiu 0,87% em dezembro, após ter registrado 0,02% em novembro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas que realiza o levantamento do indicador.

Entre janeiro e dezembro de 2021, o índice acumulou alta de 17,78%. Em dezembro de 2020, o índice havia subido 0,96% e acumulava alta de 23,14% em 12 meses.   

No mês, a indicador veio acima do esperado pelo mercado que era um avanço de 0,58%.

Desde o ano passado com a disparada da inflação no Brasil, o IGP-M tem sido muito comparado com a inflação oficial no país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A diferença entre eles tem sido significativa por conta da metodologia de cada indicador.

Para se ter uma ideia, o IPCA-15 que é considerado uma prévia do IPCA - este ainda não divulgado para o mês de dezembro - apontou acumulado em 2021 de 10,42%.

Devido a esta diferença, muitos fundos imobiliários têm negociado com locatários que solicitam alterações em contratos de modo a substituir o IGP-M pelo IPCA ou outro indicador de correção monetária.

Estas negociações têm representado, na maioria das vezes, aditivos de contratos que oferecem a alteração de ajuste de preço com contrapartidas exigidas também do locatário – a exemplo da extensão do prazo do contrato - de modo a atender as duas partes.