Para quem gosta da análise de gráficos, os números “redondos” são sempre pontos de atenção. Pressões de mercado são naturalmente mais fortes, fazendo com que o ativo tenha uma certa de dificuldade em superá-los. E o IFIX está mostrando exatamente esse comportamento.

Depois de 12 semanas de altas, o principal índice dos fundos imobiliários encerrou a primeira semana de outubro praticamente na marca exata de um número redondo: 3.002 pontos. Mas, na semana passada, a fronteira demonstrou uma resistência e o índice interrompeu a sequência de ganhos e recuou. Essa semana, uma nova alta, mas que não consegue superar o “número mágico”: com ganhos de 0,25%, encerrou a semana aos 2.999,05.

Analisando a performance individual dos FIIs que compõem a carteira teórica do IFIX, a liderança da semana ficou com o VGHF11, Valora Hedge Fund, que reverteu as fortes perdas da última semana e se valorizou 4,75%. Atualmente, o fundo está negociado a R$ 9,73, preço 4% acima do seu valor patrimonial, de R$ 9,34.

Já o CARE11, Brazilian Graveyard and Deathcare, teve a sua pior semana do ano, encerrando a sexta-feira aos R$ 3,44, uma desvalorização de mais de 15% em relação à sexta anterior. Desde julho, o fundo vem tendo uma liquidez muito baixa, com volume médio de negociações de menos de R$ 50 mil por dia. Assim, qualquer volume de compras ou vendas um pouco mais alto faz com que os preços se desloquem com mais violência.

E, agora é esperar a próxima. Será que o índice vai ter força para superar os 3 mil pontos? Vale a pena lembra que, pela análise gráfica clássica, uma vez que uma resistência é ultrapassada, a tendência é que o ativo ganhe um bom impulso na direção do movimento. Veremos o que nos aguardam os próximos pregões.