O IFIX, índice da B3 que mede a performance dos principais fundos imobiliários, encerrou esta sexta-feira aos 2.611, com alta de 2,72% na semana. É a segunda maior alta semanal desde julho de 2020, perdendo apenas para a segunda semana de julho deste ano, quando o índice subiu 2,82%. 

Olhando por segmentos, vemos que as maiores altas vieram dos fundos de lajes comerciais, seguidos de perto pelos fundos de fundos, ambos com altas acima de 5%. E o único setor com variação negativa foi o de shopping e varejo, com queda de 1%.

Individualizando a performance de cada fundo, a liderança fica com o CSHG Real Estate (HGRE11), que subiu de mais de 12%, a maior alta em uma semana desde março do ano passado. O fundo não divulgou nenhuma novidade ao mercado. Inclusive, tendo em vista a variação das cotas, e o aumento do volume de negociação, a B3, como é procedimento padrão para esse tipo de situação, perguntou ao administrador se ele tinha conhecimento de algo que pudesse justificar esse movimento. E, de maneira pública, a CSHG, administradora e gestora do fundo desconhece razões para o acontecido.

Já a maior queda na semana ficou com o São Paulo Downtown (SPTW11), com desvalorização de 5,44%. O fundo, que hoje é mono-imóvel e mono-inquilino, teria este mês a correção de seu aluguel, que seria pelo IGP-M, como estava estabelecido no contrato. Mas essa espectativa do mercado foi frustrada quando o fundo divulgou no último dia 30 um Fato Relevante informando que o gestor e o inquilino negociaram a substituição do índice para o IPCA, tendo como contra-partida o alongamento do contrato para 2030.