O IFIX encerrou as negociações dessa sexta-feira (16) aos 2.984,44 pontos, uma alta de 0,15% em relação à semana passada. Essa é a maior cotação há 30 meses: a última vez em que o principal índice do mercado de fundos imobiliários acima desse valor foi em 05 de março de 2020. Nos últimos 30 dias, os ganhos são de 2,62%; e, em 12 meses, de 9,41%.

Foi a nona semana de alta para o índice, fato inédito nos últimos quatro anos: a última vez em que isso aconteceu foi entre outubro e novembro de 2018. Na série atual, a valorização acumulada está em 7,43%.

O clima mais ameno da alta do índice se espalhou por todos os segmentos. Dos 108 fundos que compõem a carteira teórica do IFIX, 60 (56%) tiveram variação – para cima ou para baixo – de até 1%. Entre aqueles que tiveram movimentos mais amplos, também não há uma preponderância direcional: 25 fundos subiram mais 1%, enquanto 23 caíram mais de 1%.

Dos cinco FIIs que mais subiram na semana, três são do segmento de logística, mas o líder foi um fundo de fundos. O BLMR11, Blue Macaw Renda+ FOF, subiu 4,26%, revertendo as perdas da última semana. Fechando a semana a R$ 7,92, o fundo está na melhor cotação desde abril do ano passado. Mesmo assim, o fundo ainda negocia com 7% de desconto em relação ao seu valor patrimonial, de R$ 8,49.

Já o HCTR11, Hectare CE, foi o fundo que mais caiu na semana. No fechamento do mercado dessa sexta-feira, houve uma forte pressão vendedora, levando o preço do ativo a exatos R$ 100,00, uma perda de 6,10% em relação à semana passada. Com isso, o ativo negocia com uma relação entre preço e valor patrimonial de 0,82, um dos menores índices da sua história de bolsa.