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    Fundos Imobiliários atingem 1.546k de investidores em 2021

    O levantamento da B3 aponta crescimento de 31,9% em relação a 2020 ainda com presença predominante de pessoas físicas

    Por Luciene Miranda
    terça-feira, 11 de janeiro de 2022 Atualizado

    A bolsa brasileira (B3) divulgou ontem (10) o relatório mensal sobre o mercado de Fundos Imobiliários para o mês de dezembro, com destaque para o aumento no número de investidores em FIIs em 31,9% em 2021 na comparação com o ano anterior para um total de 1.546.000 de investidores. São 374 mil investidores em FIIs a mais na comparação entre períodos.

     

    Deste total, 1,5 milhão ainda é representado por investidores pessoas físicas. Demais categorias como institucionais, não residentes, instituições financeiras e outros somam 5.929 investidores.

     

    Fundos Imobiliários atingem 1.546k de investidores em 2021

     

    “O número de investidores continua crescendo demonstrando a confiança do investidor brasileiro nos Fundos Imobiliários como um veículo de investimento de longo prazo”, afirmou Thiago Otuki, economista do Clube FII.

     

    Do total de investidores em FIIs, 73,2% das cotas estão sob custódia de pessoas físicas, 20,4% com investidores institucionais, 4,8% representados por não residentes, 0,6% por instituições financeiras e 0,9% classificados como "outros".

     

    O economista chamou a atenção também para o número de FIIs listados em 2021: 399. “Em dezembro de 2020, tínhamos 311 fundos listados na B3”.

     

    Ainda segundo o relatório da B3, o volume de ofertas apresentou uma desaceleração no ano passado, totalizando volume de R$ 24 bilhões, inferior em R$ 1 bilhão a 2020. O resultado interrompeu um ciclo de altas que ocorria desde 2016.

     

    Para Otuki, já havia essa expectativa de um fechamento para captações dado o cenário de 2021.

     

    “Isso ocorre em uma fase de alta de juros, principalmente para os FIIs de tijolo negociando com preços inferiores ao seu valor patrimonial. Isso dificulta a emissão de novas cotas e também é um ambiente complicado para o lançamento de novos fundos no mercado (IPOs)”, afirmou.


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