Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) de Papel, que investem ativos de renda fixa, registraram rendimento de 2,7% nos últimos 12 meses, considerando a data-base de 31 de março, enquanto os fundos de Tijolo, direcionados para imóveis físicos, como shoppings, galpões logísticos e edifícios corporativos, caíram 5,9% na mesma análise, de acordo com o Índice Rio Bravo de Fundos Imobiliários (RBIX), lançado pela Rio Bravo, que será divulgado mensalmente.

O indicador foi criado para diferenciar os tipos de FIIs do Índice de Fundos Imobiliários (IFIX), com uma segregação principalmente entre os fundos que investem em CRI e os fundos de tijolo.  Assim como o IFIX, o índice considera não só a variação da cota, mas também a distribuição de dividendos.

“Esses 2 principais tipos de fundos imobiliários possuem características bem distintas, com fatores de risco, dinâmicas de performance e vetores de crescimento totalmente diferentes, que influenciam diretamente seus desempenhos”, destaca em nota Anital Scal, Sócia e Diretora de Investimentos Imobiliários da Rio Bravo.

Os FIIS de tijolo apresentam maior desconto, considerando o preço pelo valor patrimonial dos fundos (P/VP), com mais 20%, ante desconto de 9% dos FIIs de papel, de acordo com a especialista da Rio Bravo.

 “Quando vemos o IFIX segmentado por papel e tijolo, que é o que o RBIX mostra, conseguimos ter uma percepção melhor dessas oportunidades. O IFIX por si só não consegue contar essa história. Os fundos de papel começaram sua recuperação antes, então temos ainda excelentes fundos de tijolo “em promoção”, por preços às vezes menores do que na época da COVID.” completa Scal.