Foram quatro semanas no prejuízo: a primeira vez desde outubro de 2021 em que o IFIX, principal índice dos fundos imobiliários uma sequencia tão longa de quedas semanais. Mas, nessa última semana, investidores ficaram um pouco mais animados com as promessas da equipe econômica do Governo Lula e foram às compras, tendo em vista que muitos fundos operam descontados.

Mas mesmo esse movimento foi cauteloso. O ganho na semana foi de apenas 0,22%, com o IFIX encerrando a semana aos 2.815,69 pontos. Mesmo analisando a performance com mais detalhes, não houve nenhum segmento que se destacou. Por exemplo, entre os fundos de recebíveis imobiliários, a conta ficou “meio a meio”: dos 42 fundos pertencentes à carteira do índice, 24 tiveram perdas e 18, ganhos. Mesmo assim, foi desse segmento que vieram os líderes, tanto de ganho quanto de perdas.

O Riza Akin (RZAK11), fundo de CRIs administrado pelo BTG Pactual e gerido pela Riza Asset Management, subiu mais de 4% e ficou em primeiro lugar na semana. Nos últimos dias, o fundo comunicou que a sua 4ª emissão de cotas foi um sucesso, tendo excesso de demanda. Mesmo assim, para privilegiar os pequenos investidores, as subscrições desse público foram atendidas integralmente, e apenas as ordens os investidores vinculados sofreram rateio. Desde o fim de 2021, o fundo só teve dois meses de performance negativa para seus cotistas.

Já o Versalhes Recebíveis Imobiliários (VSLH11), administrado pela Vortx e gerido pela R Capital, caiu mais de 12% na sua quarta semana seguida em perdas. O fundo está cotado a R$ 7,45, o menor preço semanal da sua história. O movimento negativo foi concentrado na segunda e – principalmente – na terça, onde o volume de vendas foi extremamente alto, sinalizando a possível venda de um cotista significativo. Desde então, o fundo teve três dias positivos, mas que não recuperam quase nada desse movimento.