O IFIX, principal índice do mercado de fundos imobiliários, terminou o pregão de sexta-feira aos 2.784 pontos, uma alta de 0,46% em relação à semana anterior. É a semana mais positiva desde o final de março. Dos 106 fundos que compõem a carteira do índice, 27 tiveram altas acima de 1%, e outros 12 tiveram ganhos entre 0,5% e 1%. Apenas 17 fundos se desvalorizaram mais de 1%.

Observando o comportamenento por segmentos, o destaque positivo fica com os fundos de fundos, também chamados de FOFs (do inglês funds os funds): dos 17 FIIs da carteira teórica, 11 tiveram variação positiva, com dois deles ultrapassando os 2% de ganhos. Já o segmento logístico viu mais de um terço dos seus representantes caírem mais de 0,5% na semana.

Dos cinco fundos que mais de valorizaram na semana, quatro são do segmento de recebíveis imobiliários, todos com ganhos de mais de 3%. E a liderança fica com o HCTR11, Hectare CE, que, com todos os pregões da semana operando no positivo, se valorizou 3,94%, na sua melhor semana desde fevereiro do ano passado. Na sexta-feira passada, o fundo creditou aos seus cotistas os rendimentos do mês, no montante de R$ 1,75/cota, o maior pagamento desde junho/2021. Considerando a cotação atual (R$ 107,75), o fundo apresenta um dividend yield de 17,77% nos últimos 12 meses.

Já o fundo CARE11, Brazilian Graveyard and Deathcare, especializado em cemitérios, depois de ter se valorizado mais de 24% na semana, reverteu o movimento e encerrou a sexta-feira aos R$ 4,51, uma queda de mais de 5% em relação à semana passada. O fundo vem operando com grande volatilidade nos últimos meses, e vê a sua liquidez multiplicar por 60: se, em janeiro, a média de negociações era de R$ 56 mil/dia, em maio, o volume financeiro médio passa de R$ 3,4 milhões por dia, com alguns pregões passando de R$ 7 milhões em negócios.