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    Conheça os cinco Fundos Imobiliários com maior peso no IFIX

    B3 divulga primeira prévia de carteira teórica do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários para período de maio a agosto com destaque para recebíveis imobiliários

    Por Luciene Miranda
    segunda-feira, 4 de abril de 2022 Atualizado

    A bolsa brasileira, B3, divulgou nesta segunda-feira (4) a primeira prévia da carteira teórica do IFIX – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários para o quadrimestre de maio a agosto de 2022.

     

    A carteira é composta por pouco mais de 100 Fundos Imobiliários e, entre os cinco de maior peso nesta prévia, prevalece o segmento de recebíveis imobiliários.

     

    Conheça os cinco Fundos Imobiliários com maior peso no IFIX

     

    O maior peso ficou com o fundo Kinea Índice de Preços (KNIP11), com 6,828% do total.

     

     

    No entanto, entre os cinco FIIs com maior peso no IFIX, está o CSHG Logística (HGLG11), que ocupou o quarto lugar com 3,283%, além do Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) que é um FII híbrido composto por prédios corporativos e galpões logísticos no portfólio. 

     

     

    Veja a lista dos cinco fundos de maior participação no IFIX da B3:

     

     

    Código Fundo Imobiliário Peso no IFIX Segmento

     

    KNIP11

     

    Kinea Índice de Preços 6,828% Recebíveis Imobiliários 

     

    KNCR11

     

    Kinea Rendimentos Imobiliários  3,711% Recebíveis Imobiliários 

     

    IRDM11

     

    Iridium Recebíveis Imobiliários 3,414% Recebíveis Imobiliários 

     

    HGLG11

     

    CSHG Logística  3,283% Logística 

     

    KNRI11

     

    Kinea Renda Imobiliária 3,140% Híbrido

     

    Segundo Arthur Vieira de Moraes, professor de finanças, consultor e apresentador de programa sobre FIIs, o IFIX tem como metodologia liquidez e valor de mercado. Desta forma, entram para o índice os fundos mais líquidos e, depois, recebem mais peso aqueles que têm maior valor de mercado.

     

     

    O valor de mercado é compreendido como a quantidade de cotas multiplicada pela cotação do Fundo Imobiliário. 

     

     

    "Como os fundos de papel se beneficiaram do cenário de inflação e juros altos, eles caíram bem menos do que os de tijolo. Então, eles estão com valor de mercado maior. É isso que está refletido na nova composição do IFIX", explica Moraes. 

     

     

    Na avaliação de Nathan Octavio, especialista em Fundos Imobiliários, os fundos de recebíveis saem 41% do IFIX para quase 44%. Dos 56 fundos que tiveram aumento de participação na carteira teórica do índice, 31 são fundos de CRI.

     

     

    "É bem possível que, entre o fim de 2022 e começo de 2023, nós vejamos os fundos de CRI ocupando metade do IFIX", projeta.

     

     

    Octavio lembra que os fundos da Kinea estão na liderança do IFIX há vários anos e não tem nada que mostre, no momento, uma tendência de mudança.

     

     

    "Ao contrário: a Kinea segue se destacando dos demais FIIs. Se, na carteira anterior, os fundos geridos por ela ocupavam 15,9% da carteira teórica do índice, agora são 16,9%", conclui.

     

     


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