Clube FII News News

Notícias para o investidor de fundos imobiliários

    Conheça o Clube FII

    Conheça o Clube FII

    beta
    Mercado

    Clube FII, um legado de profissionalismo ao mercado de Fundos Imobiliários

    Conheça a história de como o serviço idealizado por Rodrigo Cardoso de Castro se tornou a maior plataforma de dados de FII do Brasil

    Por Luciene Miranda
    segunda-feira, 30 de maio de 2022 Atualizado

    O Clube FII, plataforma SaaS – Software as a Service - pioneira sobre Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), foi criado em 2015 por Rodrigo Cardoso de Castro, empreendedor que tem 100% de seus investimentos aplicados em FIIs.

     

    Depois de cursar a faculdade, ele começou a se interessar pelo mercado financeiro. O ano era 2009, auge da crise financeira do Subprime em que muitos ativos tiveram fortes perdas no mundo inteiro.

     

    Clube FII, um legado de profissionalismo ao mercado de Fundos Imobiliários
    Da esquerda para a direita: os sócios Felipe Ribeiro, Rodrigo Cardoso de Castro, Maycon Brito, Felipe Guinle e Arthur Vieira de Moraes

     

    “Era aquele momento da economia em que você pode comprar qualquer ativo porque estará barato. Mesmo escolhendo aleatoriamente, você acaba ganhando”.

     

    Os primeiros investimentos foram em ações de companhias mais conhecidas, a exemplo de Vale e Petrobras, mas de maneira equivocada, segundo o próprio Cardoso. Isso porque as compras foram feitas antes de conhecer bem os ativos.

     

    “Eu ficava um pouco desconfortável com aquilo porque não era possível ter previsibilidade nenhuma. Até o próprio analista tem uma limitação muito grande de compreensão de todas aquelas variáveis”.

     

    Seis meses depois, ele dava início aos investimentos em Fundos Imobiliários. A facilidade das aplicações e as garantias de retorno oferecidas foram um diferencial. Além de investir, ele estudou profundamente o mercado FII.

     

    “Só não foi amor à primeira vista porque eu achava que tinha alguma pegadinha nas facilidades de se investir em FIIs. Era bom demais para ser verdade”, brinca.

     

    Era o prenúncio de um passo mais ousado (e certeiro!). A família de Cardoso era detentora de algumas salas comerciais no Rio de Janeiro consideradas geradoras ineficientes de renda, na visão do jovem empreendedor.

     

    “Só não foi amor à primeira vista

    porque eu achava que tinha alguma pegadinha

    nas facilidades de se investir em FIIs"

     

    “Minha família sempre investiu em imóveis desde a década de 1950. Quando a gente não alugava bem, dava 0,4% do valor do ativo e ainda tinha que pagar imposto de renda. Sobrava menos de 0,3% ao mês.  A maioria dos imóveis era de Classe B, ou seja, salas comerciais em Copacabana com inquilinos extremamente problemáticos”.

     

    Na época, os Fundos Imobiliários de escritórios ofereciam retorno de 0,7% e 0,8% ao mês com isenção de imposto de renda e a possibilidade de uma diversificação em ativos bem maior do que no investimento direto em imóveis. Cardoso procurou a orientação de um assessor de investimentos para conhecer mais sobre os ativos que viriam a se tornar uma grande paixão.

     

    No início, as compras de cotas de FIIs ocorreram de maneira gradual, com o objetivo de entender a dinâmica do mercado e o pagamento de dividendos. Na época, existiam apenas 12 mil investidores neste mercado no país.

     

    “Foi muito fácil eu perceber que era muito melhor do que nossos investimentos diretamente em imóveis. A gente iria ganhar mais que o dobro da renda sem preocupação com inquilinos. Isso seria tarefa dos gestores. Além disso, teríamos uma diversificação muito maior porque você compra um fundo com diferentes imóveis na carteira que, na maioria das vezes, são de qualidade. São shopping centers, galpões e outros tipos de imóveis”.

     

    Em 2010, Cardoso sugeriu à família que todo o patrimônio em imóveis fosse vendido para a compra de cotas de FIIs.

     

    “Minha mãe achou arriscado, mas disse que confiava em mim. A cada venda de um imóvel, era um alívio”.

     

    Em 2013, as informações sobre os fundos que a família de Cardoso tinha em carteira, cerca de 15, eram muito difusas, sem padrão e vindas de várias fontes diferentes. Com o conhecimento em TI, ele desenvolveu uma aplicação desktop para uso pessoal de modo a facilitar o gerenciamento dos investimentos.

     

    “Eu queria saber o histórico da vacância de um imóvel, por exemplo, e tinha que abrir 12 relatórios em PDF diferentes que eram muito difíceis de serem localizados. Era tudo muito desorganizado. Eu ia lendo os relatórios e colocando na base de dados desse sistema que criei”.

     

    O negócio foi ganhando corpo. Além fundos dos integrantes da carteira família, outros eram incorporados ao banco de dados. Cardoso percebeu que o sistema seria de grande utilidade aos investidores se fosse oferecido pela internet.

     

    "Conheço todas as ferramentas

    e soluções desenvolvidas pelo Clube FII como

    a palma da minha mão" 

     

    Na ocasião, a quantidade de brasileiros investidores em FIIs estava em torno de 100 mil, número considerado modesto para justificar um novo negócio. Mas Cardoso não se intimidou e passou a ser um divulgador da modalidade de investimento.

     

    “Era só uma questão de dar uma cara ao negócio. O design do site foi elaborado e lançamos a plataforma no dia 19 de janeiro de 2015. Com o meu olhar de investidor, comecei a desenvolver as ferramentas que eram úteis para mim e para o mercado”.

     

    Seis anos depois, Cardoso avalia que o Clube FII só chegou ao nível atual de prestação de serviço ao segmento de Fundos Imobiliários pelo fato dele mesmo conhecer o sistema como ninguém.

     

    “Conheço todas as ferramentas e soluções desenvolvidas pelo Clube FII como a palma da minha mão. Conheço cada algoritmo da plataforma. Juntando todas as informações, você consegue ter uma análise muito mais profunda e com pouco tempo de leitura das informações porque a gente consegue compilar tudo e resumir dados. Em 15 minutos, você consegue fazer uma leitura completa de um Fundo Imobiliário, o que levaria dias para ser obtido por meio de relatórios”.

     

    Atualmente, Rodrigo Cardoso de Castro é conhecido como o 'cara 100% skin on the game' no mercado de Fundos Imobiliários. Há quem brinque que ele vai além e pode ser considerado '100% body on the game' por causa da grande dedicação ao segmento, ou '200% Fundos Imobiliários', já que tanto seu patrimônio, quanto o seu trabalho estão 100% destinados a este mercado.

     

    “O Clube FII tem a maior comunidade de investidores dentro de uma plataforma e eu participo dos fóruns e vejo o que eles estão querendo para respostas rápidas a estas demandas. A gente tem uma proximidade com o nosso usuário que é muito rica. E eu também trabalho no chão de fábrica do Clube FII, o que ajuda muito a entender a demanda de nossos usuários”.

     

     

    A plataforma Clube FII

     

    Atualmente, o mercado de Fundos Imobiliários conta com 1.648.000 investidores em mais de 400 FIIs listados na bolsa, de acordo com o último relatório da B3 referente ao mês de abril de 2022.

     

    Um mercado que cresceu 692% desde dezembro de 2018 e já capitalizou R$ 176 bilhões de patrimônio líquido presente nos ativos dos portfólios dos FIIs.

     

    Para atender este público, o Clube FII opera com uma equipe que trabalha diretamente na plataforma entre as funções de TI, criação de conteúdo para redes sociais, além da apuração e divulgação de notícias sobre os Fundos Imobiliários.

     

    “O Clube FII cumpre um papel essencial,

    contribuindo para que cada vez mais pessoas no Brasil

    conheçam Fundos Imobiliários"

     

    Entre os principais parceiros da empresa está a SiiLA, 'Sistema de Informação Imobiliária Latino-Americana', com a qual o Clube FII forma uma joint venture. A companhia é provedora de dados de inteligência do mercado imobiliário em nuvem compilados por pesquisadores que utilizam metodologias de estatística avançada e tecnologia.

     

    “O Clube FII cumpre um papel essencial, contribuindo para que cada vez mais pessoas no Brasil conheçam Fundos Imobiliários, fornecendo informações e dados relevantes para auxiliar investidores nas suas decisões. Temos um orgulho enorme de sermos parceiros desde a joint-venture que firmamos no início de 2020 para levar nossa inteligência em mercado imobiliário comercial aos clientes da plataforma”, afirmou Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA

     

    O escritório do Clube FII está no Metaverso desde 2021, onde cada colaborador tem sua baia e pode participar de reuniões em salas virtuais com ferramentas de áudio e vídeo.

     

    “A vocação do Clube FII em ser um serviço de vanguarda para o mercado FII se estende também aos recursos oferecidos ao time para um trabalho engajado e com o propósito de fazer a diferença. A resposta a esta dedicação é percebida pelo respeito à empresa por parte dos usuários da plataforma, gestores de Fundos Imobiliários, analistas e influenciadores digitais do mercado de Fundos Imobiliários”, afirma Luciene Miranda, a repórter que assina esta reportagem e ajudou Rodrigo Cardoso de Castro a desenvolver, desde outubro de 2021, a seção de notícias do site, o Clube FII News.

     

    O Clube FII News funcionou por seis meses em versão beta para o aperfeiçoamento não só da estética da página de notícias, mas também da linha editorial e do critério de seleção das notícias em meio aos fatos relevantes e relatórios gerenciais divulgados pelos Fundos Imobiliários. A seção de notícias da plataforma também conta com entrevistas exclusivas com gestores sobre os bastidores dos FIIs. Uma maneira de manter o mercado bem informado, sempre com isenção e ética na condução da cobertura jornalística.

     

    As novidades da plataforma para 2022 ainda incluem informações de fundos de CRIs (que já respondem por cerca de 40% do mercado de FIIs), além de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Real Estate Investment Trust (REIT) negociados nos Estados Unidos, Fundos de Investimentos do Agronegócio (Fiagro), entre outros produtos financeiros direta ou indiretamente ligados aos Fundos Imobiliários.

     

    "O mercado de FIIs cresceu muito 

    e tenho orgulho de fazer parte do crescimento

    desse ecossistema”

     

    Tudo isso associado aos serviços já oferecidos de diversas ferramentas contendo dados históricos dos Fundos Imobiliários, customização de informações pelo usuário, acesso a movimentados fóruns de discussões e a conteúdo exclusivo de análise que auxiliam o investidor na tomada de decisão sobre sua carteira de FIIs.

     

    Há cinco anos, o economista do Clube FII Thiago Otuki apresenta o programa Clube FII Entrevista em que, quinzenalmente, traz gestores de FIIs e participantes relevantes deste mercado.

     

    Otuki também elabora cursos e conteúdos educacionais.

     

    “Conheci o Rodrigo em 2016 em um momento que estava pensando em produzir conteúdo e cursos sobre investimentos. Seria uma transição de carreira, pois trabalhava no mercado financeiro. Logo percebi o potencial de crescimento de uma plataforma de análise de FIIs e o Clube FII precisava de um profissional para a área educacional e novos negócios. Logo firmamos uma parceria e comecei a trabalhar no primeiro curso online. Nesses mais de cinco anos, o mercado de FIIs cresceu muito e tenho orgulho de fazer parte do crescimento desse ecossistema”.

     

    Um dos criadores de conteúdo em parceria com o Clube FII é o especialista Nathan Octavio, mais conhecido como Nod, um grande influenciador do segmento que movimenta a participação de milhares de espectadores em suas ‘lives’, além de ter também um público cativo de leitores de seus artigos.

     

    “O Clube FII é um grande caldeirão de ideias. Em muitos sites e fóruns, há uma linha programática e quem tem alguma ideia diferente têm postagens suprimidas ou são banidos. Aqui não: desde que mantendo a cordialidade e o respeito, todas as opiniões são bem-vindas. Usuários, analistas, educadores, todos podem manifestar suas opiniões sem qualquer tipo de censura, enriquecendo o debate”.

     

    "O respeito, a ética e a dedicação de toda a equipe

    do Clube FII, especialmente seu fundador, possibilitou e consolidou

    a parceria e uma amizade ao longo desses vários anos"

     

    O analista Rodrigo Costa Medeiros, fundador do Research DesmistificandoFII, tem uma parceria com o Clube FII desde 2016.

     

    “O respeito, a ética e a dedicação de toda a equipe do Clube FII, especialmente seu fundador, Rodrigo Cardoso, possibilitou e consolidou a parceria e uma amizade ao longo desses vários anos. E é essa forma de agir do seu fundador, bem como a sua dedicação aos Fundos de Investimentos Imobiliários, transmitida para todos aqueles que fazem parte da equipe do Clube FII, que possibilitou o serviço se transformar na principal plataforma de sua área, auxiliando milhares de investidores, bem como na consolidação dessa indústria”.

     

     

    A expansão do Clube FII

     

    Desde a criação do Clube FII, o crescimento da base de usuários foi 100% orgânico, ou seja, sem a intervenção de ações mais intensas de Marketing para impulsionar o número de assinaturas, ou mesmo de visualização do conteúdo.

     

    O crescimento orgânico foi consequência do constante foco da empresa no produto por meio do aperfeiçoamento constante dos serviços oferecidos pela plataforma.

     

    Assim, o Clube FII conseguiu reunir o equivalente a 20% do total de investidores do mercado de Fundos Imobiliários, com quase 300 mil usuários cadastrados e engajados.

     

    “O Clube FII cresceu mais com propaganda boca a boca no início, e depois foi crescendo no Google até chegar a esse patamar. A gente acredita que o investimento em Marketing e TI vai acelerar o desenvolvimento de novas ferramentas transformadoras para ingressar em outros mercados”, afirma Cardoso.

     

    Além do fundador Rodrigo Cardoso de Castro e a equipe de tecnologia liderada pelo novo sócio e CTO Maycon Brito, entra Arthur Vieira de Moraes, professor de Finanças, palestrante, consultor e apresentador, para liderar a ampliação dos projetos educacionais da empresa e o Clube FII News.

     

    Felipe Ribeiro, gestor de Fundos Imobiliários, escritor e um dos maiores especialistas no Brasil em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), também ingressa no Clube FII como sócio responsável pela área de investimentos alternativos que serão oferecidos como serviços pela plataforma.

     

    Felipe Guinle, fundador e sócio da ene empreendimentos – empresa de investimentos em Venture Capital - completa o quadro de sócios e, além de investidor responsável por liderar a nova rodada de investimentos na empresa, assume a posição de Co-CEO do Clube FII ao lado de Rodrigo.

     

     

    Amizade e confiança como alicerces do negócio

     

    Os cinco sócios que compõem a nova diretoria do Clube FII têm em comum a paixão pelo mercado de Fundos Imobiliários, o que permitiu laços de amizade e de confiança fortalecidos ao longo de anos e representa a base dos planos de expansão do Clube FII.

     

    A amizade entre Rodrigo Cardoso de Castro e Felipe Guinle vem desde a infância. Eles estudaram juntos na escola no Rio de Janeiro e eram parceiros de videogame, o que despertou a curiosidade de ambos por tecnologia.

     

    “A gente gostava de jogos de estratégia e, não só se divertia com aquilo, como também admirava muito os gráficos e outros aspectos técnicos do jogo. Eu gostava de observar inteligência artificial, especialmente em jogos de luta. Tentava entender como um algoritmo era capaz de possibilitar movimentos tão inteligentes de um personagem do jogo, por exemplo. Foi ali que surgiu meu interesse por tecnologia e aprendi programação sozinho, aos 16 anos”, conta Cardoso.

     

    Essa foi a base para um crescente interesse em tecnologia que avançou por uma vida inteira. 

     

    "Foram necessários uma reestruturação

    societária e um aprofundamento bem detalhado do

    planejamento estratégico da companhia"

     

    Juntos, Cardoso e Guinle chegaram a dar início a uma empresa de desenvolvimento de software personalizado na época em que cursavam a faculdade, mas acabaram seguindo caminhos profissionais diferentes depois de alguns anos na primeira startup da dupla. No entanto, sempre mantiveram a amizade e a curiosidade sobre as atividades escolhidas por cada um.

     

    O reencontro profissional ocorreu no final de 2020, quando ambos perceberam o ponto de maturação do Clube FII apenas com crescimento orgânico. Era chegado o momento de uma rodada de negócios para o primeiro aporte financeiro para a empresa.

     

    “Foram necessários uma reestruturação societária e um aprofundamento bem detalhado do planejamento estratégico da companhia para que os negócios com a ene começassem para tornar possível o aporte em uma rodada 'seed money' que envolve o Grupo Solum como coinvestidor na rodada, explicou Guinle.

     

    A ene empreendimentos é uma empresa de Venture Capital especializada em investimentos do tipo 'seed money' e 'early stage' – capital semente e estágio inicial na tradução livre do inglês – de companhias com foco em Tecnologia – entre elas SaaS e fintechs – e Ciências da Vida. Seus investimentos são realizados com conjunto com sua rede de investidores-anjo.

     

    A ene trouxe para o negócio o Grupo Solum, com quem já é sócia em empresas de outros mercados. A Solum é uma holding que reúne cinco negócios no segmento de ativos alternativos. A unidade de gestão de recursos - Solum Capital - foca no mercado de ativos alternativos de pequenas e médias empresas no país para aportes feitos por meio de fundos ou ‘club deals’ – clubes de investimentos - para investidores com visão de longo prazo. 

     

    "Concluímos que a captação via Beegin 

    é uma forma de também abrirmos esta oportunidade 

    de crescimento do Clube FII para a sua própria comunidade

    de usuários e assinantes"

     

    Como parte da estratégia para a nova e primeira rodada de investimento do Clube FII, ene e Solum em conjunto com Cardoso, decidiram também fazer uso da recém atualizada instrução CVM 588, que permite uma oferta pública de distribuição de valores mobiliários de emissão de sociedades de pequeno porte sem a necessidade de registro de plataforma eletrônica de investimento participativo do regulador. A modalidade que está se tornando cada vez mais popular no Brasil e no mundo, com casos de sucesso se multiplicando em paralelo à via mais tradicional de captação de recursos através de Fundos de Investimento.

     

    “Esta primeira fase de expansão dos negócios do Clube FII tem o valor captado na oferta 588 via Beegin – portal de ofertas nesta instrução da CVM e pertencente ao Grupo Solum - e o complemento de recursos pela Solum até o montante necessário. Em conjunto com Cardoso, concluímos que a captação via Beegin é uma forma de também abrirmos esta oportunidade de crescimento do Clube FII para a sua própria comunidade de usuários e assinantes investirem conosco, como mais uma maneira de aumentar seu engajamento e participação na plataforma. Estamos fazendo o bom uso do próprio nome da empresa – um clube de fato, onde existirá a oportunidade de se associar a nós e desfrutar de nosso crescimento também como cotista da empresa”, explica Guinle.

     

    Os investimentos do Clube FII em TI usarão cerca de 50% deste capital. Marketing e Vendas serão a prioridade para o restante dos recursos.  

     

    Ainda de acordo com Guinle, os sócios entenderam que, desde 2015, o Clube FII conseguiu construir uma marca forte que se consolidou no mercado de Fundos Imobiliários, com uma base de usuários engajados, digitalização total dos serviços, além da independência nos serviços de dados, informações e notícias sobre o segmento FII.

     

    “Temos uma proposta de mudar a rotina do brasileiro sim, educando para que ele seja mais responsável com o seu dinheiro, saindo da poupança para entrar em um investimento tão bacana como são os Fundos Imobiliários que estão no nosso DNA”, afirma Guinle.

     

     

    Clube FII quer trazer o investidor de poupança para os FIIs

     

    Arthur Vieira de Moraes, um dos pioneiros na área de educação do mercado de Fundos Imobiliários, vai liderar a área de educação do Clube FII com a meta de alcançar investidores iniciantes e, até mesmo, aqueles que só conhecem a poupança. Esse público-alvo será atendido por meio de cursos e intenso conteúdo educativo.

     

    Moraes também será responsável pelo Clube FII News que foi desenvolvido exclusivamente pela equipe Clube FII desde o software de publicação até a linguagem, estilo das publicações e contatos com as ‘fontes’ do mercado, ou seja, os gestores de FIIs, analistas, especialistas, investidores, reguladores e formadores de opinião.

     

    “Logo que comecei a dar aula sobre FIIs, percebi que comunicação e educação são duas coisas muito ligadas”.

     

    Desde 2016, Moraes conduziu um programa de entrevistas pela Infomoney sobre o mercado de Fundos Imobiliários. De maneira independente, o educador também apresenta um programa sobre fatos relevantes de FIIs pelo Youtube aos sábados.

     

    "Colocar este mercado [de FIIs] no primeiro plano 

    em um veículo especializado vai demonstrar que existem 

    público e mercado para uma cobertura jornalística

    com esse nível de seriedade"

     

    “Sou assinante do Clube FII desde 2016. Tive curiosidade de conhecer quem estava por trás do site e, então, conheci o Rodrigo Cardoso e o convidei para conceder uma entrevista e falar mais sobre o projeto do Clube FII. Logo nos tornamos amigos e sempre colaboramos com as iniciativas um do outro”.

     

    Além da educação, Arthur faz questão de reforçar a importância do ClubeFII News.

     

    “Fundo Imobiliário é um ativo de renda variável que deveria estar na carteira de todo mundo. É assim no mercado e também na comunicação. Os Fundos Imobiliários não têm a devida atenção que deveriam ter. Colocar este mercado no primeiro plano em um veículo especializado vai demonstrar que existem público e mercado para uma cobertura jornalística com esse nível de seriedade. Há muita gente que demanda essa informação”.

     

    Moraes lembra que o mercado no país tem, atualmente, 400 Fundos Imobiliários, cerca de 300 gestores, mais de 1,6 milhão de investidores e outros que ainda vão ingressar no mercado, além de órgãos reguladores, agências auto reguladoras e a própria bolsa brasileira, a B3.

     

    “Todo mundo tem interesse em ter uma cobertura que melhore a comunicação desse mercado. O Clube FII News vai entregar a qualidade da comunicação que os mercados sempre deveriam ter tido”.

     

    Moraes é professor que atua em escolas tradicionais de finanças, como FGV, Ibmec, FIPE, FIA, e em parceria com participantes do mercado como B3, CME Group, ANBIMA, bancos e corretoras.

     

    Ele explica que o Fundo Imobiliário é um nicho do mercado financeiro e os produtos estruturados - a exemplo de CRI, CRA e Fi-Infra - são ainda mais específicos. No entanto, todos cresceram muito.

     

    “Ter mão de obra qualificada para esse mercado é muito difícil. Então, a gente pretende atuar na área de Educação para o mercado institucional criando cursos de capacitação para vários níveis”.

     

    "É incrível como a plataforma de educação

    em que ele [Rodrigo Cardoso de Castro] programou

    tudo é eficiente, pronta e bem pensada para

    o parceiro professor e o aluno"

     

    Na opinião de Moraes, há espaço para ampliar os serviços de educação tanto para o público investidor quanto para os profissionais de mercado. Além de ser um braço de negócios e uma fonte de receita, a educação financeira é também a sustentabilidade da empresa e a via de acesso para novos investidores. Por isso, a ideia de oferecer também conteúdos mais básicos, inclusive, de forma gratuita.

     

     “Uma das coisas fantásticas do Clube FII é o nível de organização do Rodrigo. É incrível como a plataforma de educação em que ele [Rodrigo Cardoso de Castro] programou tudo é eficiente, pronta e bem pensada para o parceiro professor e o aluno com a qualidade do ambiente de estudo”.

     

    Ainda nos planos do Clube FII está a montagem de um estúdio físico em São Paulo para a gravação de conteúdo educativo e também de mídia. A estrutura dará ainda mais força à produção audiovisual da empresa, reconhecida pelo mercado e com um público expressivo em visualizações e participações ao vivo.

     

    No ano passado, a plataforma do Clube FII superou 30 milhões de page views, 7,5 milhões de visitas ao site e 3 milhões de usuários únicos no site.

     

    Nas redes sociais, os sócios do Clube FII que são influenciadores do mercado alcançaram 168 mil seguidores.

     

    O Clube FII fechou o ano passado com 153 mil seguidores nas páginas de Instagram, Youtube, Twitter, LinkedIn e Facebook.

     

     

    O Clube FII ainda mais engajado no mercado CRI

     

    Felipe Ribeiro, um dos maiores especialistas do mercado de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e autor de livro sobre o segmento, chega ao Clube FII como sócio para liderar a ampliação da base de dados atual da plataforma.

     

    Hoje, cada um dos cerca de 400 Fundos Imobiliários do mercado brasileiro tem as informações em uma página na plataforma do Clube FII. Esta página oferece dados cruciais sobre o fundo para o investidor, a exemplo de valores de mercado e patrimonial, dividendos e informações sobre os ativos da carteira do FII.

     

    Este rico acervo de informações vai ser ainda maior com o incremento de páginas sobre os CRIs (que já respondem cerca de 40% do mercado de FIIs), além de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Real Estate Investment Trust (REIT) negociados nos Estados Unidos, Fundos de Investimentos do Agronegócio (Fiagro), entre outros produtos financeiros.

     

    "O foco é conseguir mostrar para os usuários

    do Clube FII o que tem dentro dos instrumentos [CRIs] 

    em que eles estão investindo de uma maneira

    simples e didática"

     

    “A base de dados de CRI é um projeto que tenho desde 2017, mas que não foi possível desenvolver nas gestoras onde eu trabalhei anteriormente. O Clube FII é a plataforma ideal e com a independência necessária para o desenvolvimento deste serviço tão importante para a transparência nesse mercado de crédito e securitização. Isso é fundamental para o investidor saber realmente no que está investindo”.

     

    Ribeiro considera a tarefa de reunir os dados e disponibilizá-los ao mercado como uma missão hercúlea, mas a realização de um sonho. Ele vai comandar uma equipe de nove profissionais. A meta, segundo Ribeiro, é disponibilizar a base de dados em seis meses.

     

    O serviço tem o objetivo de auxiliar não só investidores pessoa física e institucionais e gestores, mas também reguladores, imprensa, distribuidores e bancos.

     

    “O foco é conseguir mostrar para os usuários do Clube FII o que tem dentro dos instrumentos em que eles estão investindo de uma maneira simples e didática”.

     

    Aos investidores iniciantes, as páginas dos Certificados de Recebíveis Imobiliários vão mostrar o fluxo, como funciona o CRI, quem é o final devedor e qual é a securitizadora.

     

    Já para o investidor mais avançado, a plataforma dará a possibilidade de um aprofundamento cada vez maior para uma análise, com os fluxos de pagamentos dos CRIs, as assembleias e as negociações no mercado como um todo e as datas das transações.

     

    “É um nível de transparência que ainda não existe no segmento de CRI e vai mudar profundamente o mercado brasileiro”, conclui Ribeiro. 


    mais notícias semelhantes
    O Clube FII preza pela qualidade do conteúdo e verifica as informações publicadas, ressaltando que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.